Um adolescente de 15 anos está sendo aclamado como herói após salvar a vida do padrasto, que sofreu uma parada cardíaca em casa. Anthony Killinger, que aprendeu técnicas de reanimação cardiopulmonar (RCP) na escola, manteve o homemvivo até a chegada dos paramédicos, em Buffalo, nos Estados Unidos.
O caso aconteceu em 19 de março. Michael Reese, de 56 anos, oficial da lei, havia encerrado seu dia normalmente e se preparava para dormir quando perdeu a consciência. O que ele não sabia é que havia entrado em parada cardíaca.
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A situação só foi descoberta porque os cães da família começaram a latir de forma incomum. A esposa de Reese, Jennifer Killinger-Reese, correu para verificar o que havia acontecido e encontrou o marido desacordado. “Ela subiu correndo as escadas e me disse: ‘O Mike pode estar morto. Ligue para o 911’”, contou Anthony à emissora “Good Morning America”.
Ao telefone, o serviço de emergência orientou a família a iniciar imediatamente os procedimentos de reanimação. Foi Anthony quem assumiu a tarefa de realizar a RCP. “Eu não sabia como fazer, mas ele sabia. Então, ele fez tudo e eu contava os segundos”, relatou a mãe. O adolescente manteve o padrasto vivo por cerca de oito minutos, até a chegada dos socorristas, que utilizaram um desfibrilador para estabilizá-lo.
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Michael Reese foi levado ao Buffalo General Medical Center, onde os médicos confirmaram que ele havia sofrido uma parada cardíaca. Segundo os profissionais de saúde, as chances de sobrevivência em casos como esse são de apenas 9%. No entanto, graças à rápida ação do enteado, ele não apenas sobreviveu como também não sofreu danos neurológicos.
“Foi um milagre. Eles nos disseram que, sem o que o Anthony fez, ele provavelmente não teria sobrevivido”, disse Jennifer. Hoje, Reese segue em recuperação, já está de volta para casa e não esconde a gratidão: “Estou muito grato por estar aqui. É uma bênção e tenho muita sorte por ter o Anthony”.
A família agora faz campanha pela inclusão do treinamento em RCP nas escolas. “Eu nunca imaginei que fosse precisar, mas precisei. Isso pode salvar vidas”, afirmou Anthony. Jennifer, que é professora, afirmou que também pretende fazer o curso. “Gostaria que esse tipo de treinamento fizesse parte do currículo de todas as escolas. Nem todos os estudantes têm essa oportunidade, mas deveriam”, declarou.
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