O Sistema Único de Saúde (SUS) ampliou o acesso ao medicamento donepezila, que passa a ser disponibilizado também para pacientes com Alzheimer em estágio avançado. Antes, o remédio era restrito a quadros leves e moderados. A medida já está em vigor, conforme portaria SECTICS/MS nº 20/2025 publicada pelo Ministério da Saúde.
A donepezila é indicada para manter funções cognitivas e ajudar na realização de tarefas do dia a dia, contribuindo para a qualidade de vida do paciente. Com a nova diretriz, o governo estima beneficiar cerca de 10 mil pessoas apenas no primeiro ano.
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“A ampliação do uso da donepezila no SUS é fruto de uma decisão baseada em evidências científicas e no compromisso com a inovação em saúde. (…) Reafirmamos a importância de políticas públicas que respondem aos desafios do envelhecimento da população com dignidade, qualidade e equidade”, afirmou Fernanda de Negri, secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde.
Além de poder ser usada isoladamente, a donepezila também pode ser combinada com a memantina, outra medicação indicada para Alzheimer. Em 2023, mais de 58 mil pessoas utilizaram o medicamento de forma combinada.
A inclusão do medicamento para casos graves foi possível após a revisão do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Doença de Alzheimer, realizada pelo Ministério da Saúde com base em estudos e evidências.
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O Alzheimer é uma doença progressiva que afeta não apenas a memória, mas também o comportamento e a autonomia dos pacientes. Em estágios mais graves, os cuidados precisam ser intensificados e o acesso a tratamentos eficazes pode fazer toda a diferença.
Além dos medicamentos, o SUS oferece uma rede de apoio que inclui centros de referência em neurologia, unidades de alta complexidade e o programa Melhor em Casa, que leva atendimento domiciliar, proporcionando mais conforto e reduzindo a necessidade de hospitalizações.
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