Lance seu negócio online com inteligência artificial e comece a ganhar dinheiro hoje com iCHAIT.COM

Dançarina passa por 34 cirurgias para salvar perna após acidente de moto: “Eu tinha 1% de chance”

Date:

Amberly Lago estava no auge da carreira como dançarina e personal trainer quando viu sua vida mudar completamente em questão de segundos. Em maio de 2010, ela pilotava uma motocicleta pelas ruas de Los Angeles quando foi atingida por um SUV em alta velocidade. O impacto foi tão forte que a arremessou a quase 10 metros, a jogando no meio da rua com a perna em pedaços.

“Quando parei de deslizar no asfalto, olhei para a minha perna e ela estava destruída. Tinha sangue por todo lado. Era como uma cena de filme de terror”, relembrou Amberly à People.

A gravidade da lesão exigiu uma corrida contra o tempo. Ela teve uma artéria femoral rompida e foi levada ao hospital em estado crítico. “A dor era insuportável. Já tive filhos, já tive pedras nos rins, e nada se compara. Na ambulância, só queria que alguém me dissesse que eu ia sobreviver, mas o paramédico nem conseguia me olhar nos olhos”, contou.

++ Donald Trump constrange líder sul-africano com vídeos sobre ‘genocídio branco’

Após ser colocada em coma induzido por mais de uma semana, Amberly acordou com um ultimato dos médicos: seria necessário amputar a perna direita. “Disseram que eu tinha 1% de chance. Pensei: então você está dizendo que há uma chance. Vamos tentar salvar”, lembrou. Contra a recomendação médica, ela recusou a amputação e foi transferida para o Cedars-Sinai Medical Center, onde conheceu o cirurgião Donald Wiss, o único disposto a tentar o impossível.

O que se seguiu foram 34 cirurgias complexas ao longo de vários anos, além de um ano inteiro para reaprender a andar. “Cada cirurgia era como começar do zero. Voltava para a cadeira de rodas, para as muletas, até tentar andar de novo”, revelou.

A dor física era constante, mas logo veio um diagnóstico ainda mais cruel: síndrome de dor regional complexa (SDRC) — uma condição neurológica incurável, conhecida como “a doença do suicídio”, que causa dor crônica devastadora nas extremidades. “Todos os dias sinto como se tivesse milhões de elásticos apertando meu pé e formigas-de-fogo me picando. Nada alivia completamente”, disse.

++ Lula condecora Janja com principal honraria por mérito cultural

Com o tempo, o impacto foi além do corpo: Amberly mergulhou em um ciclo de vergonha, depressão e alcoolismo. “Eu me odiava. Meu corpo estava cheio de cicatrizes. Eu me sentia deformada. Comecei a beber para anestesiar tudo”, confessou. O ponto de virada veio anos depois, em 2016, quando seu médico pegou sua perna no colo e a olhou fixamente. “Foi como se ele estivesse vendo uma obra-prima. Pensei: se ele consegue olhar para ela assim, talvez eu também possa”, relatou.

Desde então, ela está sóbria, trabalha como autora, palestrante motivacional e apresenta um podcast voltado à superação. No início de 2024, lançou o livro Joy Through The Journey, em que compartilha como encontrou propósito mesmo em meio à dor.

“Dizem que a dor empurra até que o propósito puxe. É isso que aconteceu comigo. Hoje, danço, malho, caminho sozinha e envergonho minhas filhas dançando na sala. A dor ainda está aqui. Mas eu também estou”, afirmou. Quinze anos depois do acidente, ela se prepara para uma nova cirurgia na perna em junho. “Minha recuperação nunca terminou. Mas agora, ela tem sentido”, declarou.

Não deixe de curtir nossa página no Facebookno Twitter  e também   no Instagram para mais notícias do 111Next.

Share post:

Assine

Popular

Notícias
Relacionadas