O SBT enfrenta uma de suas piores crises institucionais e de audiência, e os bastidores da emissora estão em ebulição. Sob o comando de Daniela Beyruti, filha de Silvio Santos, a emissora tem visto seus índices de audiência despencarem, perdendo não só a vice-liderança para a Record, mas também ficando atrás da Band em diversos horários.
A nova grade de programação, lançada recentemente com apostas como a volta do “Bom Dia & Cia”, a contratação de Luiz Bacci e a inclusão de novas novelas mexicanas, fracassou. O resultado foi um verdadeiro desastre no Ibope, gerando revolta entre executivos e diretores.
Fontes internas revelam que Daniela perdeu o controle da situação e estaria sendo influenciada por pessoas com interesses próprios, alheios ao futuro da emissora. A presidente do canal tem sido criticada por tomar decisões baseadas em opiniões das redes sociais e em seu gosto pessoal, o que tem gerado uma programação desconectada do público.
Nos bastidores, o clima é de tensão. Há relatos de disputas de ego e de um ambiente caótico, com profissionais desmotivados e sem direção clara. Uma fonte chegou a comparar a situação a um “navio sem rumo prestes a bater em um iceberg”.
Além disso, os apresentadores Danilo Gentili e Virginia Fonseca têm sido apontados como fontes de “mídia negativa”, o que estaria prejudicando ainda mais a imagem do SBT. As mudanças recentes, ao invés de impulsionar a audiência, aprofundaram a crise, gerando insatisfação generalizada.
Com a emissora em queda livre e sem perspectivas claras de recuperação, cresce a pressão sobre Daniela Beyruti, que enfrenta o maior desafio de sua gestão. A sensação nos corredores do SBT é de que a emissora vive um verdadeiro apocalipse televisivo.