Aos 80 anos, Gary Saling, arquiteto aposentado de St. George, Utah (EUA), voltou ao mercado de trabalho como empacotador em um supermercado local. A decisão veio após ele acumular uma dívida de aproximadamente US$ 80 mil (cerca de R$ 445 mil) com as despesas médicas da esposa, Carol, que faleceu em 2021, após três anos e meio enfrentando duas formas graves de demência.
Carol foi diagnosticada com sundowning, uma condição que agrava os sintomas da demência no fim do dia. Durante toda a enfermidade, Gary optou por cuidar dela em casa, conforme prometido. “Eu fiz a promessa de mantê-la em casa e nunca colocá-la em um asilo porque fiz um juramento”, declarou em entrevista à emissora local FOX 13.
Mesmo com o histórico de uma carreira de sucesso, com projetos publicados na Architectural Digest e reconhecimento entre os principais arquitetos dos Estados Unidos, Gary se viu diante da necessidade de buscar uma nova renda. A aposentadoria e as economias foram consumidas pelo tratamento e pela assistência domiciliar, que não era coberta pelo sistema de saúde.
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A presença do idoso trabalhando como empacotador chamou a atenção de moradores da região, como Duana Johnson, líder comunitária, que decidiu criar uma campanha de arrecadação para ajudá-lo. “Começamos uma campanha de arrecadação de fundos e as pessoas têm enviado mensagens dizendo que o veem o tempo todo e que o amam muito. Ele é sempre simpático, sempre gentil, sempre cumprimentando e sorrindo”, relatou.
Até agora, os esforços já somam quase US$ 40 mil em doações. Apesar do apoio e da visibilidade que recebeu, Gary não se considera um herói. “Fiz o que qualquer um faria por amor. Só cumpri minha promessa”, afirmou.
Hoje, mesmo com problemas de saúde e dores nos pés, ele segue trabalhando enquanto tenta se recuperar financeiramente.
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