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Mulher com nanismo desabafa após dar à luz gêmeas: “Fui chamada de egoísta por ter filhas”

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A dona de casa Maria Luiza Lima de Sousa, de 22 anos, moradora de São Paulo, relatou ter sido alvo de preconceito após engravidar de gêmeas. Com nanismo, ela afirma que comentários ofensivos surgiram desde o anúncio da gestação até o nascimento das filhas, em junho de 2022.

A maternidade não fazia parte dos planos, mas tudo mudou com um teste de farmácia. “Minha mãe já estava desconfiando. Meu corpo começou a dar uma mudada e ela mesma que mandou eu comprar o teste. Eu fiz e deu positivo”, lembrou à Crescer. Na sequência, outro impacto: ela descobriu que esperava gêmeas. “Fiquei em choque na hora e muito preocupada também ao imaginar como dois bebês iriam caber no meu corpo”, disse.

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A gestação foi acompanhada de perto, especialmente após o diagnóstico de pré-eclâmpsia no oitavo mês. As filhas Maria Clara e Maria Júlia nasceram em 24 de junho de 2022, por cesárea. “Quando vi minhas filhas pela primeira vez, foi uma emoção muito grande. Chorei de felicidade”, revelou.

Maria conta que enfrentou julgamentos ainda durante a gravidez: “Já recebi comentários falando que fui egoísta de ter filhas, sabendo que elas poderiam nascer com nanismo também”. Segundo ela, o apoio da família foi fundamental para lidar com os ataques. “Eu tive uma estrutura forte quando criança, meus pais sempre me deram apoio e sempre me ensinaram que tenho nanismo e que eu nunca seria inferior às outras pessoas por conta disso”, contou.

A rotina com as filhas exige adaptações, mas ela garante que consegue fazer tudo o que uma mãe sem nanismo faria. “Para eu entrar no ônibus com elas é mais difícil, já que nem todos têm o degrau baixo, e posso cair com alguma delas. Sempre tenho que pedir carro de aplicativo, mas, fora isso, consigo fazer tudo que uma pessoa sem nanismo pode fazer”, afirmou.

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O maior desafio, segundo ela, é a logística para sair com duas crianças pequenas: “Como são duas bebês, sempre tenho que sair com alguém, não consigo sair sozinha. Mas eu acho que isso não tem a ver com o fato de ser mãe com nanismo e, sim, ser mãe de gêmeas”.

Maria afirma que pretende conversar com as filhas sobre nanismo quando elas forem um pouco mais velhas. “Pretendo conversar com elas quando tiverem uns 3 anos e meio ou 4 anos, pois eu sei que virá da própria curiosidade delas ao verem que são mais baixinhas que os coleguinhas. Acho que vai acabar sendo natural, pois elas vão se enxergar em mim. Eu não tive ninguém de espelho e elas têm. Quero, sim, explicar o que vão enfrentar no futuro”, declarou.

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