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Depois de casamento hétero e três filhos, mãe assume relacionamento com outra mulher: “Não era uma fase”

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Amanda Smith viveu 14 anos casada com um homem e teve três filhos até decidir viver sua verdade. Criada em uma comunidade mórmon conservadora, ela havia se assumido gay aos 19 anos, mas retornou ao armário por medo de rejeição e pela busca por estabilidade. Em 2022, voltou a se assumir publicamente e, em 2024, reencontrou Jessica Gelting, sua antiga paixão, com quem vive hoje um relacionamento à distância.

Smith conheceu Gelting entre 2006 e 2008, quando vivia abertamente como lésbica. Na época, tentava se afastar da igreja e iniciava uma vida fora dos padrões esperados. “Honestamente, acho que sabia que, se me entregasse totalmente a ela, nunca mais voltaria atrás. Mas também sabia que não estava pronta para perder minha família, minha comunidade ou o pouco de estabilidade que me restava”, contou à revista People.

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Ela acabou reprimindo sua sexualidade, se casando com Dan em 2009, com quem construiu uma família na Califórnia. Ainda assim, sentia que vivia uma mentira. “Muito cedo no casamento percebi que não era uma fase. Eu era, de fato, gay”, revelou. Mesmo assim, permaneceu com o marido por anos, inclusive após contar a ele sua orientação sexual.

A decisão de manter o casamento se estendeu até 2024, quando, após um processo de autoconhecimento e várias viagens solitárias, Amanda pediu o divórcio. “Eu adorava meus filhos. Queria que eles vivessem livres. E naquele momento soube: se um dos meus filhos fosse gay, eu gostaria que ele escondesse isso por toda a vida? Que se encolhesse para estar seguro? De jeito nenhum”, disse.

Durante esse período, Amanda retomou o contato com Jessica Gelting, que também havia passado por um divórcio. O reencontro aconteceu em julho de 2024, em Minnesota. “Sentamos juntas por algumas horas e conversamos. Não foi romântico ainda, mas foi honesto. Cru. E saímos daquele dia sabendo que algo ainda existia ali”, afirmou.

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Desde então, as duas mantêm um relacionamento à distância, conciliando as visitas com as rotinas de guarda compartilhada dos filhos. “Todos esses anos depois, nos reencontramos. E foi como se meu sistema nervoso inteiro respirasse aliviado. O que é diferente nesse amor é que ele não se baseia em quem tentamos ser se baseia em quem realmente somos”, relatou.

Ela ainda mantém uma relação próxima com o ex-marido. “O amor não acabou, só mudou de forma. Acho que isso fez uma grande diferença para nossos filhos. O que eles sabem é que são amados. Completamente”, contou. Os dois seguem convivendo para criar os filhos em harmonia, com jantares, aniversários e viagens em família.

Para Amanda, a maior lição de sua trajetória foi aprender a confiar em si mesma. “Aprendi a ouvir minha voz interior, não a moldada pela religião, pela família ou pela sociedade, mas a que sempre sussurrou a verdade sob todo o barulho”, concluiu.

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