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Cadete trans da Força Aérea é impedido de ingressar no exército após proibição de Trump: “Foi desanimador”

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Hunter Marquez, de 22 anos, sonhava em integrar a Força Aérea dos Estados Unidos desde o ensino fundamental. Após se formar no ensino médio, ingressou na Academia da Força Aérea, no Colorado, onde passou quatro anos de treinamento e conquistou diplomas em engenharia aeronáutica e matemática aplicada. O plano era ser comissionado como segundo-tenente após a formatura, em maio deste ano.

No entanto, o sonho foi interrompido após a Suprema Corte autorizar a aplicação da ordem executiva do ex-presidente Donald Trump que proíbe pessoas transgênero de servirem abertamente no Exército. “No final, todos jogaram os chapéus para o alto e colocaram as insígnias de segundo-tenente. Eu continuei com as de cadete, porque não seria oficializado. Foi desanimador, porque vi todos os meus amigos com um emprego garantido e eu fiquei sem saber o que fazer”, disse Marquez à ABC News.

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Hunter iniciou a transição no primeiro ano de academia e afirma ter cumprido todos os requisitos exigidos para homens, inclusive no teste físico, que é mais rigoroso. “Eu estava nervoso e lembro de contar ao meu comandante depois da prova. Quando mostrei minha nota, ele comemorou comigo”, relembrou.

Em janeiro, Trump assinou a ordem que revogou a política que permitia que pessoas trans servissem abertamente nas Forças Armadas. O documento argumentava que cuidados médicos relacionados à transição seriam “incompatíveis com o serviço ativo”. Pouco depois, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, enviou um memorando determinando a futura dispensa de militares transgênero, medida que hoje é alvo de ações judiciais.

Hunter se tornou um dos autores da ação Talbott vs. Trump, que contesta a proibição. “Vi isso como minha única opção. Eu e milhares de outros merecemos o direito de servir. Nada diz que não podemos cumprir nossas funções por causa da nossa identidade de gênero”, afirmou.

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O Pentágono estima que mais de 4.200 militares da ativa e da reserva tenham diagnóstico de disforia de gênero, mas entidades de defesa apontam que o número real de pessoas transgênero nas Forças Armadas pode chegar a 15 mil.

Após a formatura, sem perspectiva imediata de ser incorporado, Hunter decidiu viajar pela Europa em busca de respostas. Durante a entrevista, na etapa londrina da viagem, refletiu sobre a trajetória e os desafios enfrentados. “As pessoas que conheci lá, os oficiais, os professores, mudaram minha vida para melhor. Se a decisão fosse revertida hoje e eu pudesse entrar para a Força Aérea, largaria tudo aqui na Europa. O sonho sempre foi servir”, disse.

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