Vitória Dias, vendedora de telemarketing de 21 anos, de Porto Feliz (SP), sobreviveu a uma gestação marcada por pressão arterial elevada e risco extremo antes de dar à luz Benício, seu segundo filho, diagnosticado com albinismo logo após o parto, em 31 de abril. O bebê nasceu por cesariana de urgência, procedimento que, segundo os médicos, foi essencial para salvar sua vida.
Segundo Vitória, a médica descreveu a cirurgia como uma “cesárea salvadora”. “Se passasse mais uma semana, ele não sobreviveria. Minha placenta estava muito envelhecida por conta da pressão alta”, disse à Crescer. A descoberta do albinismo ocorreu no momento do nascimento, quando a equipe questionou se havia histórico da condição na família. “Quando o vi pela primeira vez, eu senti muito medo, não sabia muito o que era albinismo”, contou.
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Benício é o primeiro caso com essa condição na família. “Meu primeiro filho não veio com albinismo, foi uma surpresa total. Agora, com apenas 3 meses, sei que Deus entregou ele para a família certa — foi um arco-íris em meio à tempestade porque quase perdi minha vida e veio esse presente”, disse.
Desde que nasceu, o bebê chama atenção nas redes sociais e na cidade. “Há 5 dias, eu compartilhei uma brincadeirinha no Facebook… quando acordei, já tinha 25 mil curtidas e muitos comentários. Aonde eu vou, todos ficam encantados com ele e muitas pessoas o confundem com bebê reborn”, relatou.
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O albinismo exige cuidados constantes, especialmente com a visão e a pele. “Descobrimos que ele tem um pouco de nistagmo e também miopia. O grau dele ficou em 7.0. A oftalmologista informou que os óculos servirão como tratamento para o nistagmo”, explicou. Quanto à pele, a dermatologista recomendou o uso de protetor solar somente após os 6 meses de idade, e, até lá, Vitória evita exposição ao sol e à luz intensa.
A mãe afirma que, antes de Benício, conhecia apenas três pessoas com a condição. “Na minha família não tem histórico nenhum… foi tudo novidade para mim”, declarou.
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