O influenciador inglês Sam Tee, de 26 anos, foi diagnosticado com câncer de pele após ignorar uma pinta que surgiu em sua testa. Inicialmente, ele não deu importância à mancha, mas, incentivado por amigos, procurou atendimento médico. Um primeiro médico da rede privada considerou a lesão inofensiva, recomendando sua retirada pelo sistema público de saúde. No entanto, ao ser examinado por um clínico geral do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, foi levantada a suspeita de um tumor cutâneo.
Após biópsia, foi confirmado que Sam tinha um carcinoma basocelular — o tipo mais comum de câncer de pele, responsável por cerca de 80% dos casos no Brasil. Embora esse tipo de tumor cresça lentamente e raramente se espalhe, pode causar feridas de grandes proporções se não tratado. Sam passou por cirurgia plástica para fechar a região afetada na testa.
O influenciador, que antes usava suas redes sociais para falar sobre emagrecimento, agora utiliza seus perfis para conscientizar sobre os riscos do câncer de pele. Ele associa o desenvolvimento precoce da doença ao uso de câmaras de bronzeamento artificial, prática que é proibida no Brasil devido aos riscos de exposição à radiação ultravioleta. Estudos indicam que esse tipo de exposição pode aumentar em até 24% o risco de câncer em jovens com menos de 35 anos.
Especialistas alertam que a melhor forma de prevenção é evitar exposição solar excessiva, especialmente entre 11h e 15h, usar roupas protetoras, chapéus e óculos escuros, além de aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30. Também é fundamental observar sinais na pele, como manchas ou pintas que mudam de forma, cor ou tamanho, e procurar atendimento médico ao notar alterações persistentes.
O caso de Sam reforça a importância do diagnóstico precoce. Segundo dermatologistas, tumores de pele detectados em estágios iniciais podem ser tratados com cirurgia ou até mesmo com cremes e medicamentos tópicos, evitando complicações maiores.