A enfermeira canadense Julia Evans, de 27 anos, contou em entrevista ao podcast de Jeff Mara que viveu uma experiência de quase morte em 2018, após sofrer uma grave reação alérgica a flores dentro do hospital onde trabalhava. Ela detalhou como a crise, desencadeada por um arranjo de lírios, levou a uma parada cardíaca e a sensações que descreve como estando em “outro plano”.
Naquele dia, Julia havia se despedido dos filhos, ido à academia e seguido para seu turno. Ao chegar à estação de enfermagem, percebeu a presença das flores, às quais é alérgica. Apesar de normalmente evitar o contato, disse ter sentido “um impulso” para se aproximar. Pouco depois, começou a apresentar sintomas graves, pedindo ajuda aos colegas. Durante o socorro, relata que recebeu a medicação errada. “Em um instante, tudo no meu mundo desapareceu, exceto eu e o médico. Nós dois percebemos que era o remédio errado”, contou.
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Segundo ela, a aplicação equivocada provocou parada cardíaca. Julia afirmou que nesse momento passou por uma sensação de vazio: “Era mais escuro que o escuro e não era o inferno. Eu descrevo como uma consciência em branco. É um vazio, nada existe, mas você sabe que está em outro lugar”. Nesse estado de ‘morte’, afirma ter ouvido a voz da mãe, falecida em 1983: “Está tudo bem, querida. A mamãe está aqui, não chore”.
A enfermeira disse ainda ter tido a percepção de estar fora do próprio corpo, vendo a equipe tentando reanimá-la. Logo depois, diz ter sido envolvida por uma luz intensa que não consegue descrever: “Havia tanto amor naquele momento que eu recebi o maior presente, que é o amor próprio”. Ela afirmou sentir a presença de pessoas próximas que já haviam morrido, incluindo familiares e amigos.
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Julia também relatou ter visto uma figura em um túnel de luz, que associou a imagens de Jesus ou Buda. “Perguntei a mim mesma: sigo essa figura? Ele vai me salvar? Outra parte de mim se questionava se era Buda. Quem é? Eu cheguei ao Nirvana?”, disse. Momentos depois, ela foi reanimada, voltou e recuperou a consciência na UTI.
Após o episódio, ela afirma que passou a enxergar os profissionais de saúde de forma diferente, os descrevendo como “raios de luz”. “Eu sentia que tinha essa luz não só dentro de mim, mas ao meu redor, e que podia ver conexões que iam além do que existe neste mundo consciente”, declarou.
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