Em entrevista exclusiva, Maria Beatriz da Silva Sato Rosa, conhecida como Bia Lula, neta mais velha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, saiu em defesa da primeira-dama Janja, destacando seu papel ativo e não convencional como esposa do presidente. Para Bia, Janja não é uma primeira-dama típica, pois gosta de trabalhar, é antenada e tem contribuído significativamente para a imagem pública do presidente, especialmente por meio de vídeos que humanizam Lula e o aproximam da população.
A comunicóloga afirmou que Janja sofre críticas por motivos machistas e por ciúmes internos, inclusive dentro do próprio PT e do governo. Segundo ela, há um machismo estrutural enraizado que tenta desqualificar a atuação da primeira-dama, além de “fogo amigo” de aliados que se sentem excluídos. Bia considera injustas as comparações com Michelle Bolsonaro e acredita que Janja cumpre bem seu papel, mesmo sem remuneração, por acreditar no que faz.
Bia também comentou sobre sua recente iniciativa de produzir vídeos com críticas a adversários do avô, como Donald Trump e Tarcísio de Freitas, com o objetivo de furar a bolha da esquerda e comunicar-se com o público de forma mais acessível. Ela contou que começou os vídeos por conta própria, sem consultar o governo, e que foi surpreendida pela aprovação de Lula, que a incentivou a continuar.
A neta do presidente avaliou ainda a comunicação do governo, reconhecendo avanços sob a liderança de Sidônio Palmeira, mas apontando que ainda há espaço para melhorias, especialmente no uso das redes sociais. Para ela, é essencial que a esquerda aprenda a explorar melhor a internet, como fez a extrema-direita.
Questionada sobre uma possível candidatura futura, Bia não descartou a ideia, mas afirmou que ainda é cedo e que, por enquanto, foca em estudar e se preparar. Por fim, ela garantiu que Lula está fisicamente disposto para disputar a reeleição em 2026, destacando sua vitalidade e vontade de continuar trabalhando.