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Pai foi diagnosticado com câncer terminal em 2014 e dez anos depois surpreende ao correr maratonas

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O britânico Kevin Webber, hoje com 60 anos, recebeu em novembro de 2014 o diagnóstico de câncer de próstata em estágio 4 e foi informado de que teria no máximo dois anos de vida. Mais de uma década depois, ele continua participando de maratonas e provas de resistência para conscientizar sobre a doença e incentivar outros homens a prestarem atenção aos sinais do corpo.

Na época, Webber tinha 49 anos, levava uma vida saudável e corria maratonas como forma de se manter ativo. O primeiro sintoma apareceu durante férias, em agosto de 2014, quando percebeu que levantava várias vezes à noite para urinar. Meses depois, veio a confirmação da doença. “Choque, lágrimas e negação. Um minuto eu estava planejando a aposentadoria em 15 anos e no outro não veria nem meu filho mais novo começar a escola”, disse à PEOPLE.

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O diagnóstico o abalou profundamente. “Passei o primeiro mês em lágrimas, em uma montanha-russa emocional, porque só recebia más notícias. Desde então, meu conselho a quem recebe qualquer diagnóstico ruim é não desperdiçar dias chorando e sem fazer nada, quando ainda é possível viver fazendo o que ama”, afirmou.

Desde 2014, Webber já percorreu mais de 18 mil milhas, incluindo maratonas mesmo em períodos de quimioterapia. Para marcar dez anos desde a descoberta do câncer, completou uma corrida de 80 milhas no Reino Unido em apoio ao Royal Marsden Cancer Charity, instituição que acompanha seu tratamento. “Quando fui diagnosticado no hospital local, disseram que eu tinha dois anos de vida, três ou quatro se tivesse sorte”, recordou.

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Além dessa jornada, ele já encarou desafios extremos, como uma prova de 130 milhas na Suécia, enfrentando temperaturas de -25°C, travessia de lagos congelados e noites em abrigos improvisados. Também concluiu uma corrida de 230 km no sul da Espanha e atravessou o Parque Nacional de Dartmoor, na Inglaterra, em menos de oito horas. Para os próximos anos, planeja novas competições, incluindo o deserto do Saara em 2026.

Apesar da rotina intensa de treinos, Webber reconhece que cada desafio tem sua incerteza. “O que eu amo é que toda corrida tem risco. Nunca considero garantido que vou terminar, e às vezes não termino. Mas se você sempre termina, nunca descobre seus limites, não é?”, refletiu.

Hoje, ele usa sua história para alertar sobre a importância da prevenção. “Como muitos homens, eu quase não ia ao médico. Mas procurar o clínico quando há sintomas ou mudanças no corpo que você não consegue explicar pode trazer tranquilidade. E, se houver um problema, quanto mais cedo descoberto, maiores são as chances de tratamento e resultado positivo. Um simples exame pode salvar sua vida”, destacou.

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