A professora de artes Lillian Johnston, de Illinois (EUA), decidiu doar um de seus rins para salvar a vida de Brad Szczecinski, marido de sua colega de trabalho, Allie Szczecinski. A cirurgia foi realizada no início deste mês no Northwestern Memorial Hospital, em Chicago, e deu ao paciente uma nova chance após anos de luta contra uma doença renal.
“Eu senti que poderia ajudar. Estou com a saúde em dia, tenho dois rins saudáveis e percebi que estava em uma posição de poder fazer isso, caso fosse compatível”, contou Johnston à ABC News.
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Brad, pai de dois filhos, foi diagnosticado com nefropatia por imunoglobulina A (IgA), doença autoimune que provoca inflamação e danos nos rins. Ele já havia passado por um transplante há quase 30 anos, mas após contrair COVID-19 em 2021, voltou a ter complicações. “Os médicos me disseram que eu precisava de um novo rim”, relatou.
A situação levou Allie a mobilizar amigos e a comunidade, divulgando formulários de doação em redes sociais e no trabalho. “Eu disse: ‘Mesmo que haja só um sussurro em você dizendo ‘Talvez eu preencha isso’, complete o formulário. Não é um compromisso definitivo, mas você nunca sabe o que pode acontecer”, explicou.
Johnston se voluntariou e foi considerada compatível. Segundo ela, a decisão foi motivada por experiências pessoais. “A frase ‘Se há um sussurro no seu coração’ mexeu muito comigo, porque pensei: ‘É mais que um sussurro no meu coração’. Eu sentia fortemente que precisava ajudar”, disse.
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Durante o procedimento, Brad passou por uma técnica inovadora e pôde acompanhar parte da cirurgia. “[O rim doado] era incrível. Parecia até que estava brilhando”, descreveu.
Johnston reforçou a importância da conscientização: “Gostaria que as pessoas soubessem que [a doação de órgãos] é algo muito comum e de baixo risco. Você pode ter confiança de que ficará bem e, ao mesmo tempo, terá a chance de transformar a vida de alguém”.
Brad também destacou a relevância do gesto. “Há cerca de meio milhão de pessoas em diálise agora e aproximadamente 100 mil na fila de transplante. Gostaria muito que esses números fossem menores. Há poucas coisas que podemos fazer nesta vida que se comparam a dar a alguém uma parte de si. Acho isso muito especial”, concluiu.
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