O deputado estadual suplente Agripino Magalhães Júnior, que também preside a Associação do Orgulho LGBTQIAPN+ de São Paulo, apresentou uma denúncia ao Ministério Público contra Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pelo assassinato de Isabella Nardoni. O parlamentar classificou a presença do casal em locais públicos como uma afronta à sociedade e solicitou providências criminais imediatas.
No documento, datado de 24 de agosto de 2025, Agripino expressa indignação com o fato de Nardoni e Jatobá estarem circulando livremente, mesmo após a condenação por um crime que ele descreve como “brutal, covarde e imperdoável”. A associação afirma que moradores da região de Santana, na zona norte de São Paulo, onde o casal reside, sentem-se intimidados e inseguros diante da presença dos dois em espaços públicos como supermercados e shoppings. A situação, segundo o texto, afeta especialmente a comunidade LGBTQIA+.
Entre as medidas solicitadas estão a reavaliação da liberdade condicional do casal, a aplicação de tornozeleiras eletrônicas, proibição de que permaneçam juntos, avaliação psiquiátrica, serviços comunitários e fiscalização rigorosa do cumprimento das condições impostas pela Justiça. Também foi sugerido que Alexandre Nardoni e Anna Jatobá não exerçam atividades profissionais ligadas à empresa do pai de Alexandre.
Além da denúncia formal, um abaixo-assinado foi promovido por moradores do condomínio onde o casal vive, exigindo a expulsão de ambos do local. Agripino enfatizou que “gente assim não merece conviver em meio à coletividade” e reforçou seu repúdio à liberdade concedida ao casal.