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Empresa ligada a Whindersson Nunes tem contrato de R$ 11 milhões com governo do Piauí sob investigação

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Uma empresa associada ao humorista e influenciador Whindersson Nunes está no centro de uma investigação do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI). A Tron Atividades de Apoio à Educação Ltda firmou, sem licitação, um contrato com a Secretaria de Educação do Piauí no valor de R$ 11 milhões para fornecer kits de robótica e capacitação a professores da rede pública estadual.

Inicialmente orçado em R$ 4,99 milhões, o contrato foi assinado em agosto do ano passado e aditado posteriormente, com validade até agosto do próximo ano. A contratação direta, sem processo licitatório, é o principal ponto questionado pela representação enviada ao TCE-PI, que aponta favorecimento indevido à empresa. O próprio Estudo Técnico Preliminar da Secretaria reconhece que havia outras empresas qualificadas para prestar o mesmo serviço.

A Secretaria de Educação justificou a contratação direta com base na suposta qualificação técnica da Tron, argumento que, segundo o TCE, estaria supervalorizado. A ausência de licitação, segundo o relatório, fere os princípios de isonomia e competitividade previstos na Lei de Licitações (Lei 14.133/2021).

O contrato é financiado com recursos federais, repassados via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A investigação foi determinada pelo conselheiro Kleber Dantas Eulálio após manifestação do Ministério Público de Contas.

Em dezembro, a Secretaria realizou um evento para celebrar os avanços no ensino de robótica nas escolas públicas, com entrega de certificados a professores e distribuição dos kits fornecidos pela Tron. Whindersson participou da cerimônia e declarou entusiasmo com os resultados do projeto.

Em resposta à reportagem, a assessoria jurídica de Whindersson afirmou que ele não tem vínculo com a empresa contratada, mas sim com a matriz da Tron, atuando como embaixador da marca em um modelo de “media for equity”. A empresa do Piauí seria uma licenciada, embora ambas pertençam ao mesmo proprietário, Gildário Dias Lima. A defesa sustenta que Whindersson não possui participação societária ou administrativa na empresa investigada e reforça seu compromisso com a legalidade e a transparência.

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