Claudia, uma menina de 12 anos que ficou em estado crítico depois de ser atingida por galhos de uma árvore durante um festival na Geórgia (EUA) surpreendeu médicos e familiares ao receber alta dois meses antes do previsto. O caso, que mobilizou toda a comunidade local, foi descrito pela mãe da criança como um verdadeiro milagre.
“Tinha que ser Deus. Não há outra explicação”, afirmou a mãe, Charlena Bacon, em entrevista à emissora WANF.
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O acidente aconteceu em 6 de setembro, durante o Paulding Meadows Arts and Crafts Festival, em Paulding County. Após uma forte chuva, partes de uma árvore e galhos se desprenderam e atingiram a menina, que ficou gravemente ferida. Segundo o gabinete do xerife local, Claudia perdeu muito sangue e precisou ser levada às pressas ao hospital.
Em uma vaquinha criada pela família para custear o tratamento, os organizadores relataram que a criança sofreu fratura no crânio, pulmão machucado, uma costela quebrada e precisou passar por transfusão de sangue. “Ela estava sedada, com um tubo para respirar, e os médicos tentavam conter a dor e o sangramento”, escreveu a mãe.
Charlena contou que o momento mais difícil foi ver o estado em que a filha chegou ao hospital: “A cabeça dela estava aberta de trás até a frente. Ela estava em um ventilador, sem reagir, e o cabelo cheio de sangue. Eles não conseguiam parar o sangramento. Por um momento, não tínhamos certeza se ela iria acordar”.
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Dois dias após o acidente, a menina apresentou os primeiros sinais de recuperação. O tubo de respiração foi removido e ela começou a responder aos estímulos. “Ela se sentou na cadeira, reconheceu as pessoas e até lembrou dos amigos. Foi um dia incrível. Um dos melhores. Quando uma das melhores amigas veio visitá-la, ela chorou e disse que queria voltar para casa”, relatou a mãe.
Apesar das lesões graves, Claudia surpreendeu a equipe médica. A expectativa era de que ela permanecesse internada por pelo menos três meses, mas a alta foi concedida em apenas três semanas, em 1º de outubro.
Durante o tratamento, a menina recuperou parte da força do lado esquerdo do corpo e conseguiu voltar a jogar basquete e tocar oboé, mesmo com o pulmão machucado e o uso de colar cervical. “Ela ainda faz fisioterapia e tem alguns problemas de visão, mas está feliz de estar em casa”, contou a mãe.
O reencontro com o cachorro de estimação, Suzie, marcou a chegada da menina. “Você nunca sabe como um trauma desses vai afetar uma criança. Se tudo vai voltar ao normal. Mas confiamos em Deus que será uma cura completa”, disse Charlena.
Hoje, Claudia segue em acompanhamento médico, e a família continua grata pela recuperação inesperada. “Ela é um milagre vivo”, declarou a mãe.
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