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Estudante que vendia bolos para pagar transporte viraliza e ganha apoio na web: “Deus é muito bom”

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Letícia Lima, de 20 anos, estudante de Fonoaudiologia da Universidade de Brasília (UnB), transformou uma dificuldade em oportunidade. Moradora de Luziânia (GO), ela começou a vender bolos no pote para pagar o transporte até a faculdade e, sem imaginar, acabou inspirando milhares de pessoas.

A história ganhou visibilidade depois que Letícia publicou nas redes sociais um vídeo comemorando a venda de todos os bolos do dia. “Todos os dias eu gasto R$ 20 de passagem [de casa para a faculdade] e, para aliviar isso, vou ter que apelar para o empreendimento”, explicou na gravação, em que aparece comprando os primeiros ingredientes.

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Sem experiência na cozinha, a jovem mostrou todo o processo de aprendizado e o esforço diário para conciliar o trabalho com os estudos. Em menos de uma semana, o vídeo alcançou quase 700 mil visualizações e fez o número de seguidores da estudante saltar de 400 para mais de 40 mil.

No registro que emocionou internautas, ela aparece voltando para casa com o isopor vazio. “Deus é muito bom, gente. Só Deus sabe o tanto que foi difícil sair de casa hoje. O ônibus quebrou, eu pensei que ia dar tudo errado. Saí com tanto medo, achando que eu não ia conseguir vender nada. Já disse que Deus é bom?”, expressou.

Com a repercussão, Letícia passou a receber apoio de marcas, doações de ingredientes e mensagens de incentivo. A mãe e a tia, que também é mãe de um primo autista, passaram a ajudar na produção. Ainda assim, ela conta que a rotina é intensa. “Tenho poucas horas de sono. Porém, eu já sabia que, para vencer, eu enfrentaria dificuldades, e eu não pretendo parar. Eu não vou parar”, afirmou ao g1.

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O caminho até a UnB é longo: são cerca de duas horas e meia de trajeto e um custo mensal de aproximadamente R$ 420 com transporte. Foi dessa necessidade que nasceu o pequeno negócio, que hoje conta com cinco sabores: brigadeiro, ninho, ninho com Nutella, ninho com morango e cenoura com chocolate.

A paixão pela fonoaudiologia também tem uma motivação pessoal. Inspirada pelo primo de 14 anos, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), Letícia sonha em trabalhar com linguagem infantil. “A demanda tem aumentado muito por conta do número de crianças com TEA e síndromes”, disse.

Reconhecida nas redes como “Leleca”, a estudante segue compartilhando sua rotina de estudos e produção, sempre com a mesma gratidão que conquistou o público. “Tudo isso tem me deixado muito feliz e grata a Deus. Eu não vou parar”, declarou.

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