O californiano Nevin Shoker, de 29 anos, começou a tossir de forma intensa e constante até vomitar. Procurou ajuda médica, mas foi informado de que não havia motivo para preocupação. Com o passar das semanas, os sintomas pioraram. Além da tosse, vieram coceiras intensas nas pernas, fadiga e suores noturnos.
“Minhas pernas coçavam a ponto de parecer que havia insetos debaixo da pele. Eu coçava até sangrar”, contou Shoker à Newsweek. Mesmo assim, os médicos atribuíram o quadro a uma irritação na pele.
Com o aparecimento de um caroço no pescoço e outro na axila, o americano voltou a insistir por exames. “Finalmente me levaram a sério quando eu estava com um caroço do tamanho de uma bola de golfe no pescoço e na axila”, relatou. Em uma nova consulta, um clínico validou suas preocupações: “Ele foi o primeiro médico a me levar a sério e confirmar que eu não estava louco e que algo realmente estava acontecendo”.
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Ainda assim, o diagnóstico definitivo levou meses. “Depois me fizeram esperar de novo no pronto-socorro… foram muitos passos”, disse. Do surgimento dos primeiros sintomas até a confirmação se passaram cinco meses. Quando recebeu o resultado, Shoker foi informado de que estava com linfoma de Hodgkin em estágio 4.
Segundo o hematologista Shalin Kothari, do Yale Cancer Center, o linfoma de Hodgkin é um câncer que começa nas células de defesa chamadas linfócitos B. “O primeiro sinal clássico é um aumento indolor e gradual dos linfonodos, geralmente no pescoço, axila ou virilha. Outros sintomas podem incluir febre sem causa aparente, suor noturno intenso ou perda de peso involuntária”, explicou o especialista.
Mesmo após a confirmação da doença, Shoker enfrentou novas barreiras. “Depois que fui diagnosticado, demorou dois meses para o seguro aprovar o início da quimioterapia”, contou. Agora, após completar o primeiro ciclo do tratamento, ele enfrenta a ansiedade pelas próximas etapas.
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Para aliviar a tensão, recorreu ao ChatGPT. “Coloquei o resultado no ChatGPT… e mostrou uma resposta completa ao tratamento. Com linfoma… a taxa de cura é muito alta. É cerca de 90% de chance de cura”, relatou. O retorno positivo trouxe esperança e tranquilidade.
Desde o diagnóstico, o jovem compartilha sua jornada no TikTok, onde acumula mais de 46 mil seguidores. A exposição, segundo ele, se tornou uma forma de terapia. “Sempre quis fazer terapia, mas meu plano nunca cobriu”, explicou.
O apoio recebido nas redes também o motiva a seguir dividindo sua experiência. “Muita gente me mandou mensagens e deixou comentários dizendo o quanto minha jornada foi importante para a deles”, declarou.
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