A história da suíça Corinne Hofmann, que em 1986 deixou o noivo e o próprio país para viver em uma aldeia africana ao lado de um guerreiro queniano, se tornou um dos relatos de amor e choque cultural mais conhecidos do mundo. Durante uma viagem de férias ao Quênia, ela conheceu Lketinga Leparmorijo, da etnia Samburu, e decidiu abandonar sua vida estável na Europa para começar uma nova jornada no continente africano.
Empresária, ela trocou o conforto da Suíça por uma rotina sem eletricidade, água encanada ou facilidades urbanas. Passou a viver em uma cabana de madeira construída por ela mesma e aprendeu a buscar água no rio, adaptando-se aos costumes locais. Do relacionamento com Lketinga nasceu a filha Napirai.
A convivência com a comunidade trouxe aprendizados, mas também inúmeros desafios. Corinne enfrentou doenças como a malária, períodos de escassez e dificuldades decorrentes do ciúme do marido e das diferenças culturais. Depois de alguns anos, decidiu retornar à Suíça com a filha.
De volta à Europa, Corinne registrou a experiência no livro A Massai Branca, lançado em 1998 e traduzido para diversos idiomas. O relato ganhou uma adaptação cinematográfica em 2005, retratando desde o encontro entre a suíça e o guerreiro queniano até o difícil processo de adaptação e despedida.
Em entrevistas, a mulher afirmou que a história mudou sua forma de ver o mundo e destacou o vínculo mantido com o povo Samburu. Sua filha, Napirai, também expressou o desejo de retomar o contato com a família paterna no Quênia.
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