Chris Handy, de 50 anos, realizou o sonho de acompanhar a filha até o altar no dia do casamento. O que torna a história ainda mais marcante é que ele enfrentou a amputação de uma das pernas apenas alguns meses antes da cerimônia.
Morador de Wilkesboro, na Carolina do Norte (EUA), Handy contou à emissora WXII 12 que tudo começou de forma inesperada, com uma pequeno farpa no pé, que acabou se transformando em uma infecção grave. “Decidimos amputar abaixo do joelho, em vez de continuar fazendo pequenas cirurgias para tentar salvar”, relatou.
O pai passou meses internado, entre janeiro e abril, até que a amputação se tornou inevitável. “Ficar deitado em uma cama de hospital por tantos meses e depois ter que começar a fisioterapia foi uma experiência muito humilhante”, afirmou.
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Mesmo diante das dificuldades, ele se manteve firme no objetivo de estar em pé ao lado da filha, Noelle Shumate, no dia do casamento, marcado para junho. Determinado, iniciou um processo intenso de reabilitação no Atrium Health Wake Forest Baptist e no Sticht Center Rehab, onde aprendeu a se adaptar à prótese.
Durante o tratamento, os fisioterapeutas chegaram a recriar uma simulação de casamento para ajudá-lo a treinar a caminhada até o altar e o momento da primeira dança. “Basicamente simulamos uma cerimônia completa, e ele pôde praticar. Em certo momento, o silêncio tomou conta da sala, todos ficaram emocionados”, contou a fisioterapeuta Kelsey Robinson.
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O esforço deu resultado. No grande dia, Handy conseguiu conduzir Noelle pelo corredor da cerimônia. “O vestido esvoaçante me deixou apavorado. Achei que ia pisar e estragar tudo, mas consegui. Caminhei com ela até o altar, fiz a transição para a grama e deu tudo certo”, disse.
Para Noelle, o momento foi ainda mais simbólico. “Andar com ele até o altar era algo que sempre sonhei. Não aconteceu como eu imaginava, mas foi ainda mais bonito, porque fizemos juntos”, afirmou.
Hoje, Handy diz que a recuperação foi tanto física quanto emocional. “Se você entra com a mentalidade de que pode voltar a viver, que pode ter sua vida de volta, isso faz toda a diferença. É preciso acreditar que é possível voltar a quase 100% do que se fazia antes”, concluiu.
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