O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a pressionar a China com possíveis aumentos tarifários. Nesta segunda-feira (20/10), ele declarou que considera impor tarifas de até 155% sobre produtos chineses a partir de 1º de novembro, caso não seja firmado um novo acordo comercial entre os dois países.
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Trump já havia sinalizado anteriormente, em 10 de outubro, a intenção de aplicar tarifas de 100% como resposta a medidas adotadas por Pequim, que envolvem o controle mais rigoroso na exportação de materiais estratégicos, como as terras raras. Esses insumos são essenciais para a produção de tecnologias avançadas, incluindo semicondutores.
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Apesar da retórica agressiva, Trump afirmou esperar um entendimento com o presidente chinês, Xi Jinping. Em conversa com jornalistas no Salão Oval, ele disse desejar um acordo favorável para ambos os países. O republicano também destacou que as negociações recentes com a China têm ocorrido de forma respeitosa.
O presidente americano ressaltou que, segundo ele, a China já não se aproveita mais dos Estados Unidos, uma vez que está arcando com as tarifas elevadas impostas por Washington. Ele ainda comentou que se encontrará com Xi Jinping no final de outubro, durante a cúpula da Apec, na Coreia do Sul, para tratar diretamente das tensões comerciais.
Curiosamente, na última sexta-feira (17/10), Trump havia reconhecido que a tarifa de 100% sobre produtos chineses não seria sustentável a longo prazo. Ainda assim, ele voltou a elevar o tom nesta segunda, sinalizando que pode endurecer as sanções caso não haja avanços nas tratativas.