Caso o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, autorize, o ministro Luiz Fux poderá migrar da Primeira para a Segunda Turma da Corte. Essa mudança, motivada pela aposentadoria de Luís Roberto Barroso, pode alterar o equilíbrio interno do STF, fortalecendo a presença de ministros alinhados ao bolsonarismo.
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Fux solicitou a transferência após a saída de Barroso, que integrava a Segunda Turma junto com Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Kassio Nunes Marques e André Mendonça. Com a mudança, o grupo passaria a contar com três ministros considerados próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro: Nunes Marques, Mendonça e agora Fux, que tem adotado posições mais simpáticas ao bolsonarismo.
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A nova formação da Segunda Turma poderia representar uma virada à direita nas decisões do colegiado, contrastando com a atual composição das turmas do STF, onde prevalecem votos mais alinhados ao presidente Lula. A mudança, portanto, pode ter impactos diretos em julgamentos sensíveis e politicamente relevantes.
Atualmente, Luiz Fux compõe a Primeira Turma ao lado de Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin, este último na presidência do colegiado. Todos são vistos como mais próximos ao governo Lula ou com posicionamentos mais distantes do bolsonarismo.
Caso Fux deixe a Primeira Turma, sua vaga será ocupada pelo novo nome a ser indicado por Lula para o STF, o que deixaria o colegiado sem representantes simpáticos ao bolsonarismo. Isso reforçaria ainda mais o perfil progressista da Primeira Turma.
A movimentação de Fux, portanto, pode ter efeitos duradouros na dinâmica interna do Supremo, influenciando não apenas decisões futuras, mas também o equilíbrio de forças entre os dois blocos que se formam dentro da Corte.