Durante a operação de grande porte realizada no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, que resultou em mais de 60 mortes nesta terça-feira (28/10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve incomunicável. Isso ocorreu porque ele estava em voo de retorno da Malásia para Brasília a bordo de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que não possui acesso à internet ou telefone.
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Lula viajava no KC-30, uma aeronave Airbus A330-200 da FAB, escolhida por sua maior autonomia de voo em comparação ao avião presidencial VC-1. O trajeto permitiu que o presidente fizesse apenas uma parada em Joanesburgo, na África do Sul, antes de seguir direto para a capital brasileira. A decolagem ocorreu na manhã de terça-feira, horário local da Malásia, o que correspondia à noite de segunda-feira (27/10) no Brasil.
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Com o presidente fora de contato, coube ao vice-presidente em exercício, Geraldo Alckmin, juntamente com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), liderar a resposta do governo federal à crise gerada pela operação policial.
Na manhã do mesmo dia, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), chegou a afirmar que o governo federal havia se recusado a colaborar com a operação e declarou que o estado estava “sozinho” na ação. A declaração gerou repercussão imediata em Brasília.
Após as críticas, Castro entrou em contato com a ministra Gleisi Hoffmann para ajustar o discurso. Segundo ela, o governador explicou que não havia solicitado apoio federal, razão pela qual o governo Lula não participou diretamente da operação. Ele também negou ter feito críticas ao Executivo federal.

