O bombeiro texano Caleb Halvorson, de 26 anos, viveu semanas de angústia enquanto enfrentava uma luta paralela à do filho, Hudson, nascido com apenas 27 semanas de gestação. Enquanto o bebê permanecia internado na UTI neonatal, o pai sofreu queimaduras e fraturas durante o combate a um incêndio, em setembro deste ano, quando a estrutura de uma garagem desabou sobre ele.
Hudson nasceu pesando 700 gramas e passou mais de três meses em cuidados intensivos. Enquanto o bebê lutava pela vida, Caleb foi convocado para atender a um incêndio em uma residência. Durante o trabalho, o teto da garagem cedeu, o prendendo sob os destroços por quase dois minutos.
“Não achei que ia morrer por não conseguir respirar, mas porque estava muito quente. A viga pressionava meu peito e meu pescoço, me virando em direção ao fogo, e eu não conseguia me mover”, relatou.
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Caleb lembra do momento em que acreditou que não sairia com vida: “Senti meu colega tentando levantar a viga, mas ela não se mexia. Foi quando pensei: ‘É assim que eu vou morrer?’”.
Quando foi resgatado, ele gritou por ajuda. “Gritava: ‘Tirem-me daqui, por favor! Estou queimando!’”, lembrou. Mesmo em meio à dor, conseguiu pedir aos socorristas que avisassem a esposa: “Eu disse: ‘Tenho um filho na UTI. Por favor, não me deixem morrer. Chamem minha esposa e contem o que aconteceu’”.
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Hayley soube do acidente a caminho do hospital onde visitaria o bebê. “Quando me disseram que estavam levando ele para o Parkland, eu sabia que era grave”, contou. Caleb passou 34 dias internado na unidade de queimados. “Sou abençoado por estar vivo, sem danos cerebrais ou paralisia. Poderia ter sido muito pior”, afirmou.
Enquanto o marido se recuperava, Hayley dividia a rotina entre dois hospitais a mais de 60 quilômetros um do outro. “Era difícil, porque me sentia culpada quando estava com o Caleb e não com o Hudson. E, quando estava com o Hudson, me sentia culpada por não estar com o Caleb”, contou.
No dia 6 de outubro, o bombeiro recebeu alta. Quatro dias depois, foi a vez de Hudson deixar a UTI neonatal. “Era o que mais esperávamos durante todo esse tempo”, disse Caleb.
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Mesmo com novas cirurgias pela frente, ele pretende voltar à ativa quando estiver totalmente recuperado. “Vou poder ver meu filho crescer, dar os primeiros passos e não perder nenhum momento”, afirmou.
A família recebeu apoio da comunidade e de colegas de profissão. Uma campanha online arrecadou quase 170 mil dólares para ajudar nas despesas médicas. “É uma bênção enorme. Vamos conseguir o tratamento de que precisamos”, disse o bombeiro.
Agora, o casal se prepara para o primeiro Natal em casa com o filho. “Só digo uma coisa: quero chegar ao Natal. Espero que até lá o Caleb tenha feito a cirurgia no joelho e que possamos descansar com o nosso bebê”, declarou Hayley.
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