Com o recente sucesso da série Tremembé no Prime Video, o público voltou a se interessar pelas histórias reais por trás dos personagens retratados. Esse aumento na curiosidade levou o jornalista Roberto Cabrini a reencontrar Sandra Regina Ruiz Gomes, conhecida como Sandrão, uma das figuras mais polêmicas da trama.
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Condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro de um adolescente vizinho, Sandrão está em liberdade condicional há uma década e vive longe dos holofotes. Mesmo reservada, ela aceitou conversar com Cabrini e revisitou momentos marcantes de sua trajetória, revelando aspectos pouco conhecidos de sua vivência na prisão.
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Durante o bate-papo, Sandrão relembrou o tempo em que esteve presa em Tremembé, falou sobre a forma como era vista pelas outras detentas e compartilhou detalhes da rotina no presídio. Ela também comentou os relacionamentos amorosos que viveu com Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga, destacando a intensidade de sua ligação com Suzane.
“Fui apaixonado por Suzane durante sete anos. Começamos em 2009. Acredito que ninguém consegue fingir o tempo todo, então penso que, em algum momento, ela também teve sentimentos por mim”, declarou Sandrão, revelando a profundidade do envolvimento entre as duas.
Além disso, ela aproveitou a oportunidade para rebater boatos antigos sobre sua participação no crime que a levou à prisão. “Dizem que fui eu quem atirou, que mandei matar, que entreguei a arma. Isso não é verdade”, afirmou, tentando esclarecer sua versão dos fatos.
A entrevista reacende o debate sobre a representação de figuras reais em produções ficcionais e levanta questionamentos sobre os limites entre realidade e dramaturgia, especialmente quando envolve crimes de grande repercussão e personagens ainda vivos.

