
Bebidas apreendidas durante a Operação Baco, que combateu a falsificação e adulteração em Minas Gerais. (Foto: Instagram)
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) divulgou nesta quarta-feira (19/11) os resultados da Operação Baco, que teve como objetivo enfrentar o contrabando, a falsificação e a adulteração de bebidas alcoólicas no estado. A ação ocorreu entre os dias 9 e 19 de novembro e contou com uma força-tarefa envolvendo diversos órgãos estaduais e federais.
++ Dormindo e lucrando: o truque de IA que virou renda passiva de gente comum
Durante esse período, foram apreendidos 1.204 recipientes contendo um total de 182 mil litros de bebidas em situação irregular. Além disso, 3.958 recipientes foram inutilizados, 522 estabelecimentos foram inspecionados, 18 adultos foram presos, um adolescente foi apreendido e 17 inquéritos policiais foram instaurados.
++ Autor de série Tremembé expõe ‘Real’ motivo de Suzane von Richthofen ter matado os pais
A operação foi coordenada pelo Procon-MG, com apoio de informações estratégicas fornecidas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Ao todo, 12 instituições participaram da ação, incluindo órgãos de fiscalização e secretarias estaduais.
Segundo o MPMG, além das ações ostensivas, um trabalho de inteligência está em andamento para mapear organizações criminosas que atuam nesse tipo de delito no estado de Minas Gerais. O objetivo é desarticular essas redes de forma mais eficaz.
Bernardo Naves, superintendente de Integração da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, destacou que a cooperação entre diferentes instituições foi fundamental para o sucesso da operação. Ele ressaltou que a atuação conjunta vai além da repressão direta, envolvendo também análise de documentos fiscais, verificação de autenticidade dos produtos e aplicação de sanções administrativas.
Para Naves, a diversidade de abordagens contribui para um combate mais completo às fraudes no comércio de bebidas alcoólicas. A operação Baco é parte de um esforço contínuo para proteger os consumidores e garantir a legalidade do setor.

