
Jair Bolsonaro é conduzido pela Polícia Federal após ordem de prisão preventiva. (Foto: Instagram)
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), neste sábado (22/11), provocou fortes reações entre seus aliados políticos. A medida foi tomada após solicitação da Polícia Federal, que alegou necessidade de preservar a ordem pública.
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Nas redes sociais, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, afirmou que a prisão representa uma perseguição política sem precedentes. Ele destacou que Bolsonaro nunca cometeu crimes, reduziu impostos e entregou o governo mesmo diante de um cenário eleitoral adverso, classificando a detenção como “a maior perseguição política da história do Brasil”.
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A deputada Carol de Toni (PL-SC), que lidera a minoria na Câmara, também se manifestou contra a prisão. Para ela, trata-se de um erro grave da Justiça brasileira, já que, segundo sua avaliação, Bolsonaro não cometeu nenhum crime e foi alvo de um processo sem validade legal. Ela prometeu lutar até o fim contra o que considera uma injustiça.
O deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) publicou um vídeo em suas redes sociais criticando duramente a decisão. Ele classificou a prisão como abusiva e cobrou uma reação firme do Congresso para conter o que vê como ilegalidades cometidas contra a oposição ao governo Lula e ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Bolsonaro já estava em prisão domiciliar desde agosto, por desrespeitar medidas cautelares em outro caso. A nova prisão, de caráter preventivo, foi solicitada pela Polícia Federal e acatada por Moraes com o objetivo de evitar riscos à ordem pública.
A operação foi realizada nas primeiras horas da manhã, quando agentes da PF chegaram à residência de Bolsonaro e o conduziram à superintendência da corporação em Brasília. A decisão ocorreu semanas após sua condenação a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe para permanecer no poder. Outros aliados também foram sentenciados.

