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Defesa de Bolsonaro terá que explicar tentativa de violar tornozeleira eletrônica

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Bolsonaro é flagrado momentos antes de ser detido pela Polícia Federal, após tentativa de danificar tornozeleira eletrônica. (Foto: Instagram)

Os advogados de Jair Bolsonaro precisarão justificar à Justiça por que ele tentou danificar a tornozeleira eletrônica que usava desde julho. O ex-presidente foi preso preventivamente neste sábado (22/11) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após pedido da Polícia Federal (PF). Bolsonaro participará de audiência de custódia neste domingo (23/11).

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A PF alegou risco de fuga, especialmente após uma vigília organizada pelo senador Flávio Bolsonaro em frente ao condomínio onde o pai residia. A Procuradoria-Geral da República, por meio de Paulo Gonet, apoiou o pedido de prisão. Moraes determinou que a detenção fosse feita sem algemas e com discrição, respeitando o regime de prisão domiciliar que Bolsonaro cumpria desde 4 de agosto.

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Em sua decisão, Moraes mencionou que Bolsonaro tentou danificar o equipamento de monitoramento. Um vídeo, cujo sigilo foi retirado, mostra o ex-presidente admitindo que usou um ferro de solda para queimar a tornozeleira, alegando "curiosidade". A diretora-adjunta da PF, Rita de Cássia, relatou que o Centro de Monitoramento Eletrônico detectou a violação às 0h07 e acionou a equipe de escolta.

Ao ser questionado por Rita, Bolsonaro confirmou que usou um ferro quente e disse: “Foi ferro de soldar […] Não rompi a pulseira não”. Segundo ele, a tentativa de danificar o dispositivo começou na tarde de sexta-feira (21/11). O equipamento foi substituído logo após o incidente.

Atualmente, Bolsonaro está detido em uma sala de 12 m² na Superintendência da PF, com cama, frigobar, TV, banheiro privativo e ar-condicionado. O local foi reformado recentemente para recebê-lo. A tornozeleira danificada será submetida à perícia.

A prisão preventiva não está ligada à condenação de 27 anos no caso da tentativa de golpe. O processo ainda está na fase de embargos, que podem ser apresentados até segunda-feira (24/11). A legalidade da prisão será avaliada pela Primeira Turma do STF em sessão extraordinária marcada por Flávio Dino.

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