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Paquistanês preso no DF chefiava rota ilegal de migrantes até os EUA

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Documento de identidade de Sami ur Rahman, preso pela Polícia Federal, acusado de chefiar rede internacional de tráfico de migrantes. (Foto: Instagram)

Sami ur Rahman, um cidadão paquistanês de 35 anos, foi preso pela Polícia Federal no Distrito Federal, acusado de liderar uma rede internacional de tráfico de migrantes. Ele operava a partir de Samambaia Sul, onde mantinha uma fachada de empresário, e coordenava uma rota clandestina que levava pessoas do Brasil até a fronteira dos Estados Unidos.

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Para mascarar suas atividades, Sami abriu uma agência de viagens em 2018, com capital social de R$ 50 mil, registrada na Receita Federal com atividades secundárias como restaurante e lavagem de veículos. No entanto, a empresa foi declarada inapta em 2021 por falta de declarações. Em 2019, ele criou uma segunda empresa, um lava-jato em Samambaia Norte, com investimento de R$ 100 mil, mas o local nunca chegou a funcionar.

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Sami chegou ao Brasil em 2013, solicitando refúgio em São Paulo. Dois anos depois, foi preso no Porto do Pecém (CE) ao tentar subornar um funcionário com R$ 20 mil para facilitar o embarque clandestino de migrantes rumo aos Estados Unidos. Na ocasião, ele estava com quatro compatriotas e um brasileiro, e o grupo pretendia chegar ao Canadá.

As investigações apontam que ele cobrava entre US$ 4 mil e US$ 15 mil de migrantes do Sul da Ásia para levá-los ilegalmente aos EUA. O esquema envolvia entrada legal ou com pedido de refúgio no Brasil, seguido por transporte terrestre e marítimo até a fronteira mexicana. Sami era responsável pela logística, financiamento, recrutamento e falsificação de documentos, com apoio de cúmplices e contatos diplomáticos.

A Operação Rota Ilegal, deflagrada pela PF em 19 de novembro, teve como foco a desarticulação da quadrilha. Foram cumpridos mandados de busca, apreensão e sequestro de bens, além da prisão temporária de Sami, realizada na casa da namorada. A Justiça também determinou apreensão de passaportes e restrições de mobilidade aos demais suspeitos.

O grupo teria movimentado pelo menos US$ 1,1 milhão (cerca de R$ 5,94 milhões) em cinco anos, além de lucros com a venda de documentos falsos e conteúdos pagos para migrantes. A operação contou com apoio de agências internacionais de inteligência.

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