
Bolsonaro durante momento de reflexão antes da prisão preventiva determinada pelo STF. (Foto: Instagram)
Detido desde o sábado (22/11) na sede da Polícia Federal em Brasília, Jair Bolsonaro (PL) tem passado o tempo lendo a Bíblia enquanto aguarda uma definição da Justiça sobre seu caso. O exemplar do livro sagrado foi entregue por Eduardo, cunhado do ex-presidente e irmão de Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama.
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Além da leitura, Bolsonaro tem aproveitado o banho de sol diário no pátio interno da Superintendência da PF, atividade prevista na rotina dos presos. Ele também tem recusado as refeições fornecidas pela instituição, optando por alimentos levados por familiares e assessores, conforme orientação médica.
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A prisão preventiva de Bolsonaro foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que apontou risco de obstrução da Justiça. O ex-presidente teria tentado romper a tornozeleira eletrônica usada para monitoramento, o que motivou a decisão. Moraes também citou uma vigília organizada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como fator que contribuiu para a medida.
Nesta segunda-feira (24/11), os ministros da Primeira Turma do STF iniciaram o julgamento da decisão de Moraes. Com os votos favoráveis de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin, formou-se maioria no colegiado para manter Bolsonaro preso.
Aliados próximos ao ex-presidente afirmam que o rompimento da tornozeleira se deu durante um episódio de alucinação, supostamente causado por medicamentos receitados por sua equipe médica.
Segundo relatos, Bolsonaro teria sofrido confusão mental e acreditado que estava sendo espionado pelo equipamento de monitoramento, o que o levou a tentar removê-lo.

