
Beijo ancestral: chimpanzés demonstram afeto com comportamento milenar. (Foto: Instagram)
Uma nova pesquisa sugere que o ato de beijar pode ser muito mais antigo do que se pensava, remontando a cerca de 21 milhões de anos. Segundo o estudo, esse comportamento surgiu entre primatas ancestrais, bem antes do aparecimento dos seres humanos. A definição de beijo utilizada pelos cientistas inclui o contato oral com movimento dos lábios ou partes da boca, sem troca de alimento.
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Os pesquisadores observaram que esse tipo de interação já era presente em espécies de macacos e símios primitivos, o que indica que o beijo pode ter uma função evolutiva relacionada à criação de laços sociais e à comunicação não verbal. A prática, portanto, não seria exclusiva dos humanos modernos, mas sim um comportamento herdado de nossos ancestrais comuns.
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O estudo também propõe que o beijo desempenha um papel importante na troca de informações químicas e na escolha de parceiros, o que pode ter influenciado a sobrevivência e a reprodução das espécies. Essa troca de sinais pode ajudar a identificar compatibilidade genética e estado de saúde.
A descoberta foi baseada na análise de registros fósseis e no comportamento observado em primatas atuais, como chimpanzés e bonobos, que também se beijam com frequência. Esses dados reforçam a ideia de que o beijo é uma prática social profundamente enraizada na história evolutiva dos mamíferos.
Os cientistas destacam que a compreensão da origem do beijo pode lançar luz sobre aspectos fundamentais da sociabilidade humana e de outras espécies. Além disso, o estudo amplia o entendimento sobre como emoções e vínculos afetivos se desenvolveram ao longo do tempo.
A pesquisa foi publicada em uma revista científica especializada e tem gerado debates na comunidade acadêmica, especialmente sobre o papel do comportamento social na evolução das espécies. Os autores enfatizam que ainda há muito a ser descoberto sobre a complexidade das interações entre os animais.

