
Gabriel Galípolo defende atuação do Banco Central na liquidação do Banco Master durante audiência no Senado. (Foto: Instagram)
Durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado nesta terça-feira (25/11), o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, declarou que a instituição agiu conforme todos os trâmites legais exigidos no processo de liquidação do Banco Master. Ele reforçou que o BC atuou desde o início do caso e destacou a colaboração com o Ministério Público, a Polícia Federal e o Judiciário.
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O Banco Master foi oficialmente liquidado na terça-feira anterior (18/11), após ser envolvido em uma investigação sobre suposta emissão e negociação de títulos de crédito falsificados. A operação, que apura crimes financeiros dentro do Sistema Financeiro Nacional, também envolve o Banco de Brasília (BRB).
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No mesmo dia da liquidação, a Polícia Federal prendeu Daniel Bueno Vorcaro, dono do Banco Master, e outras sete pessoas. A operação é parte de uma ofensiva para desmantelar o esquema financeiro fraudulento.
Galípolo também esteve na audiência para prestar esclarecimentos sobre um possível acordo de leniência feito por seu antecessor, Roberto Campos Neto. Além disso, foram abordadas questões sobre o uso das chamadas contas “bolsão”, utilizadas por fintechs para movimentações de recursos.
Após decretar a liquidação, o BC nomeou a empresa EFB Regimes Especiais de Empresas como responsável por administrar os ativos do Banco Master. Eduardo Felix Bianchini será o técnico encarregado da operação.
A EFB deverá enviar ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC) a relação dos credores – ou seja, os investidores com valores a receber. No entanto, ainda não há previsão de quando essa lista será entregue.

