
Lua e Shurastey, os golden retrievers terapeutas, espalham amor e alegria por onde passam. (Foto: Instagram)
Em Mogi Mirim, interior de São Paulo, dois golden retrievers têm feito a diferença na vida de idosos em casas de acolhimento. Lua e Shurastey são os protagonistas de momentos de afeto e alegria entre os moradores da Vila Vicentina. Com focinhos gelados e rabos abanando, eles conquistam corações e transformam rotinas marcadas pela solidão.
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Os dois cães fazem parte do projeto Pet Terapia, do Instituto Admax, e atuam como verdadeiros “terapeutas do amor”. Há cerca de um ano e meio, eles visitam hospitais, centros de reabilitação e instituições, sempre com treinamento adequado para manter disciplina e comportamento tranquilo durante os encontros.
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Segundo a psicóloga Thaís Solidário, o ambiente se transforma com a chegada dos cães. Os idosos ficam mais calmos, sorridentes e receptivos. A presença dos animais ajuda a amenizar o sofrimento emocional, promovendo bem-estar e estimulando interações sociais.
A terapia assistida por animais, conhecida como pet terapia, é reconhecida cientificamente por seus benefícios emocionais e até físicos. O contato com os cachorros pode reduzir a ansiedade e a pressão arterial, além de favorecer a fala e os movimentos em pacientes em tratamento.
Larissa Aquino, tutora de Lua, conta que a cadela foi essencial em sua recuperação emocional após a perda da mãe. A experiência foi tão positiva que ela e o marido decidiram compartilhar esse carinho com outras pessoas, inscrevendo os cães no programa do Instituto Admax.
Hoje, o projeto está presente em nove estados do Brasil. Caroline Martelli, coordenadora da iniciativa, destaca que a proposta é criar uma relação de troca entre humanos e cães, levando acolhimento a quem mais precisa.
Ela ressalta que Lua e Shurastey são dóceis e demonstram prazer ao interagir com o público. Casos como o deles incentivam outros tutores a participarem de ações semelhantes, ampliando o alcance da pet terapia em todo o país.

