Após a repercussão de uma declaração da secretária de Turismo de Natal sobre a recusa de Anitta em realizar um show na cidade com verba pública, a equipe da cantora decidiu esclarecer a situação. Em nota oficial enviada ao portal Metrópoles, o Grupo Rodamoinho, que gerencia a carreira da artista, afirmou que a decisão não foi motivada por rejeição à cidade, mas sim por uma política interna que rege como a cantora aceita contratos com o setor público.
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Segundo a assessoria, Anitta só se apresenta em eventos financiados por órgãos públicos quando a contratação é feita por meio de uma empresa produtora ou organizadora de eventos que esteja legalmente habilitada, licitada e responsável por todo o projeto. Essa diretriz, de acordo com a equipe, garante a legalidade, transparência e igualdade nos processos.
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O comunicado reforça que não há qualquer tipo de veto específico à cidade de Natal. A regra vale para qualquer município ou órgão público do Brasil, sendo uma prática padronizada adotada para evitar problemas legais e garantir conformidade com as leis vigentes.
Esse posicionamento da cantora reacende um debate sobre o uso de dinheiro público em eventos culturais. Em entrevista anterior ao programa Fantástico, da TV Globo, Anitta revelou que já recebeu propostas indevidas de prefeituras, nas quais parte do cachê seria desviada. Ela afirmou que recusou tais ofertas.
A controvérsia em torno do financiamento público de shows ganhou força em maio, após o cantor sertanejo Zé Neto criticar a Lei Rouanet e fazer comentários sobre Anitta durante uma apresentação em Sorriso (MT). No entanto, o próprio evento em que ele se apresentou foi pago com R$ 400 mil de verbas públicas, o que gerou críticas e expôs contradições.

