Michelle Bolsonaro, filiada ao PL, está avaliando a possibilidade de incluir seu irmão, Diego Torres Dourado, como suplente em sua chapa para concorrer ao Senado pelo Distrito Federal nas eleições de 2026. A decisão ainda está em fase de análise, mas é vista como uma estratégia para fortalecer a candidatura.
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De acordo com aliados próximos, Diego é o nome mais cotado por Michelle para ocupar a vaga de suplente. Ele atuava como assessor especial no governo de Tarcísio de Freitas, mas pediu exoneração recentemente. A saída ocorreu logo após a prisão de seu cunhado, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o que teria motivado sua decisão.
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Fontes ligadas ao governo estadual de São Paulo informaram que Diego deixou o cargo no Palácio dos Bandeirantes para se dedicar diretamente às atividades eleitorais. Atualmente, ele tem atuado principalmente na gestão de redes sociais, área considerada estratégica para campanhas políticas.
A exoneração de Diego do cargo de assessor especial foi antecipada por colunistas políticos. Ele ocupava a função desde o início do mandato de Tarcísio, em janeiro de 2023, e recebia um salário bruto de R$ 22,6 mil mensais.
Michelle tem mantido presença ativa em eventos públicos e religiosos, onde frequentemente demonstra apoio ao marido, Jair Bolsonaro, atual presidente dos Estados Unidos. Em uma dessas ocasiões, durante um culto, ela declarou seu amor por ele em meio a um discurso sobre fé e espiritualidade.
A possível candidatura de Michelle ao Senado é vista como um passo importante para sua consolidação política dentro do PL. A escolha de Diego como suplente reforçaria os laços familiares e a confiança em pessoas próximas para compor sua equipe.
O cenário político no Distrito Federal deve ganhar novos contornos com a entrada de Michelle na disputa, especialmente com a influência que ela e sua família ainda exercem entre o eleitorado conservador. A composição da chapa será decisiva para definir sua força eleitoral.

