A alimentação tem influência direta na disposição e no bom funcionamento do corpo. Escolhas adequadas na hora de montar o prato são fundamentais para evitar a fadiga e manter os níveis de energia estáveis ao longo do dia.
++ Dormindo e lucrando: o truque de IA que virou renda passiva de gente comum
É comum recorrer a doces para combater o cansaço, especialmente no período da tarde. No entanto, esse hábito pode ser prejudicial, pois eleva rapidamente a glicose no sangue, seguida de uma queda brusca, o que pode intensificar ainda mais a sensação de exaustão.
++ Autor de série Tremembé expõe ‘Real’ motivo de Suzane von Richthofen ter matado os pais
Especialistas consultados recomendam o consumo equilibrado de fibras, carboidratos complexos e proteínas. Esses nutrientes ajudam a liberar energia de forma gradual, evitando picos e quedas no metabolismo, o que contribui para uma sensação de energia mais constante.
A nutricionista Ana Cristina Gutiérrez, da Herbalife, sugere que a ingestão diária de proteínas seja de 1,2 grama por quilo de peso corporal. Para uma pessoa de 70 kg, isso representa cerca de 84 gramas de proteína por dia. A falta desse nutriente pode comprometer o metabolismo energético, resultando em cansaço persistente.
A Organização Mundial da Saúde também orienta a ingestão de 30 gramas de fibras por dia, encontradas principalmente em frutas e vegetais. Além disso, recomenda-se que metade das calorias diárias venham de carboidratos complexos, como grãos integrais e leguminosas.
A nutricionista Gisele Pavin, da Nestlé, destaca a importância de refeições balanceadas, que combinem proteínas, carboidratos e micronutrientes. Um exemplo de cardápio seria: café da manhã com aveia, fruta e iogurte natural; almoço com salada, arroz integral e frango grelhado; e jantar à base de sopa de legumes com proteína vegetal.
Apesar das orientações gerais, os especialistas ressaltam que a dieta precisa ser personalizada, respeitando as necessidades e características de cada indivíduo, sendo ideal consultar um nutricionista.
Por fim, a endocrinologista Deborah Beranger alerta que, se mesmo com boa alimentação e sono adequado a fadiga persistir, é importante buscar avaliação médica. Possíveis causas incluem anemia, distúrbios da tireoide, diabetes, depressão, burnout e até problemas cardíacos.

