Durante as férias, é comum que o funcionamento do intestino mude, mesmo entre pessoas com rotina intestinal regular. A coloproctologista Aline Amaro explica que essa alteração é tão frequente que ganhou até um apelido: “intestino do viajante”. As mudanças de ambiente e de hábitos impactam diretamente o ritmo do organismo.
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Trocar os horários habituais de sono, alimentação e atividades diárias desregula o relógio biológico. Como o intestino é altamente sensível a esse ciclo, ele tende a funcionar mais devagar em viagens, o que pode causar constipação.
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Outros fatores também contribuem para o problema: longos períodos sentado em carros, ônibus ou aviões, menor ingestão de líquidos e queda na prática de atividades físicas. Além disso, a alimentação tende a ser mais pobre em fibras, com maior consumo de lanches rápidos e industrializados.
O estresse e a ansiedade com deslocamentos, horários e aeroportos também influenciam, assim como o desconforto de usar banheiros fora de casa, seja por falta de privacidade ou vergonha. Todos esses elementos reduzem o estímulo natural do corpo para evacuar, tornando o processo mais difícil.
A médica recomenda estratégias simples para evitar o desconforto: manter-se hidratado antes e durante a viagem, evitar excessos de bebidas que desidratam, como café, álcool e refrigerantes, e incluir fibras na alimentação. Levar frutas, castanhas e barrinhas integrais na mala também ajuda.
Além disso, respeitar a vontade de ir ao banheiro e fazer pausas para caminhar ou se alongar são atitudes que favorecem o funcionamento intestinal. Segundo Aline, pequenas atitudes fazem grande diferença no bem-estar durante o descanso.
Manter atenção aos próprios hábitos mesmo em momentos de lazer é essencial para evitar que o intestino desacelere. Assim, é possível aproveitar as férias com mais conforto e qualidade de vida.

