Pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, demonstraram pela primeira vez que homens e mulheres sentem dor de maneira diferente, devido às variações nos sensores das células nervosas envolvidos nessa sensação.
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A pesquisa foi publicada na revista Brain e até então, a diferença na resposta à dor entre os sexos era mais uma dedução do que uma comprovação científica, e faltava uma explicação precisa sobre o porquê dessa divergência.
Nos testes de laboratório, os pesquisadores analisaram os níveis de excitabilidade das células nociceptoras próximas à medula espinhal a partir de amostras de três espécies diferentes: humanos, primatas não humanos e camundongos. As células, provenientes tanto de machos quanto de fêmeas, foram expostas a duas substâncias: prolactina (hormônio relacionado com a lactação) e orexina B (neurotransmissor que mantém a pessoa acordada).
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A pesquisa revelou que a prolactina sensibilizou apenas os nociceptores femininos, enquanto a orexina aumentou a sensibilidade dos nociceptores masculinos. Os pesquisadores acreditam que os tratamentos relacionados à dor devem ser diferentes com base no sexo. Entretanto, isso precisa ser confirmado em pesquisas posteriores. Os resultados indicam que, embora ainda não se possa afirmar se os homens sentem mais dor que as mulheres, é evidente que ambos respondem de forma diferente aos estímulos.
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