Aos 11 meses, em agosto de 2022, Zoe foi atacada pelo cão da família em Doverlândia (GO) e perdeu o maxilar, 12 dentes, além de tecido mole e ósseo. O animal, que convivia com a criança desde a gestação e nunca havia demonstrado agressividade, mordeu a menina durante uma brincadeira. Após duas cirurgias reconstrutivas e acompanhamento especializado, ela recebeu, em maio deste ano, uma prótese que melhorou sua função oral e aparência.
A mãe, Maryanna Claudino, presenciou o ataque. “O maxilar dela foi arrancado, ficou preso por muito pouco. Tentaram reconstruir, mas não deu certo, necrosou e foi preciso retirar”, contou à revista Crescer. Ela relembra que a filha e o cão estavam interagindo quando, de forma inesperada, o ataque ocorreu. “Foi desesperador! Ela ficou muito machucada e saímos correndo para o hospital”, completou.
Desde então, Zoe foi submetida a duas cirurgias e é acompanhada por especialistas em bucomaxilofacial e ortopedia facial. Aos 5 anos, deverá passar por um enxerto ósseo. Em maio, recebeu a prótese que melhorou a função e a estética. “Foi maravilhoso! Ela voltou a sorrir de uma forma inimaginável”, disse Maryanna.
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A mãe afirma que a prótese também ajudou a filha a lidar melhor com a aparência: “Ela me questionava sobre o motivo de ser diferente desde novembro de 2024. Hoje encara de forma muito tranquila com tudo o que aconteceu”.
Maryanna diz que a experiência mudou sua forma de ver a vida. “Hoje, vejo como a vida pode ser um sopro. Tenho maior empatia pelo próximo, pois não sei o que ele está vivendo. Espiritualmente, senti Jesus me carregar nos braços durante as semanas no hospital”, declarou.
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