John e Cassie Dibble, pais de seis filhos na Virgínia (EUA), criam duas crianças diagnosticadas com osteogênese imperfeita, conhecida como doença dos ossos frágeis. O filho biológico Jacob nasceu em 2018 com o diagnóstico e, em 2023, a família adotou Christian, hoje com 14 anos, na Colômbia.
Jacob, atualmente com 6 anos, teve um início de vida difícil: nasceu com duas fraturas de fêmur e um quadril deslocado e sofreu 25 fraturas antes de completar um ano. A mãe lembra que, para evitar novos acidentes, envolvia o bebê apenas em cobertores, sem vesti-lo com roupas.
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Após estabilizar os cuidados do filho, o casal começou a considerar a adoção em 2021. John havia lido uma reportagem sobre outra família que adotou uma criança com a mesma condição genética e apresentou a ideia para a esposa. Inicialmente resistente, ela conta que passou a refletir sobre o assunto até sentir que era capaz. “Você está equipado para isso”, recorda como um sinal de Deus.
Durante um jantar de aniversário, Cassie acessou um site de adoção e encontrou o perfil de Christian, menino com OI que vivia em um abrigo na Colômbia. Ao mostrar ao marido, percebeu que John já havia marcado o perfil meses antes. O adolescente havia passado a maior parte da vida acamado e com fraturas que não foram tratadas corretamente, o que deixou seus ossos em formato de “Z”.
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A família enfrentou custos de cerca de 55 mil dólares com a adoção, mas contou com apoio de igrejas e organizações. Em outubro de 2023, viajaram à Colômbia e levaram o menino para os Estados Unidos. No reencontro, Cassie lembra que Christian tremia de alegria em sua cadeira de rodas.
De volta ao país, o adolescente passou a ser acompanhado pela médica Laura Tosi, do Hospital Infantil Nacional, em Washington. “Os ossos tinham se transformado em formas de sabre e um deles chegava a perfurar a pele”, disse a especialista. A primeira cirurgia durou 14 horas e foi seguida por outras para alinhar fêmures e tíbias.
A expectativa inicial era de que Christian se tornasse independente na cadeira de rodas. Mas, em junho, ele surpreendeu ao dar os primeiros passos com o auxílio de andador e aparelhos ortopédicos. “Foi magnífico”, afirmou Tosi.
Além dos avanços na mobilidade, Christian já aprende inglês, matemática básica e compartilha o quarto com Jack, de 13 anos, também filho do casal. Cassie destaca a transformação: “Agora ele nada na nossa piscina e diz: ‘Mamãe, eu vou nadar pela América’”.
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