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Sobrevivente de aneurisma relata experiência de quase morte: “Vi crianças flutuando em um bosque”

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A publicitária Michele Souto, de 47 anos, sobreviveu à ruptura de dois aneurismas cerebrais em 2009 e afirma ter vivido uma experiência de quase morte durante o coma. O episódio aconteceu quando ela tinha 31 anos e resultou em uma longa recuperação, marcada por cirurgias, reabilitação e mudanças profundas em sua vida.

Michele lembra que buscou ajuda médica após uma dor súbita na cabeça, mas recebeu diagnósticos de sinusite e enxaqueca. No dia seguinte, enquanto dirigia por uma avenida de São Paulo, foi surpreendida por uma crise ainda mais intensa e precisou parar o carro no acostamento. Em novo atendimento, exames revelaram que dois aneurismas haviam se rompido, causando uma hemorragia cerebral maciça.

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A primeira cirurgia durou 14 horas, mas teve de ser interrompida por conta da elevação da pressão intracraniana. Na mesa de operação, Michele sofreu um AVC e entrou em coma. Foi nesse período que diz ter vivido a experiência que até hoje a marca. “Foi como assistir à cena de fora, como se estivesse em outro lugar. As crianças não tinham pés, flutuavam. De mãos dadas, faziam um círculo em volta de mim. Estavam vestidas de branco, riam. Estávamos em um bosque. Quando acordei, ainda perguntava por elas. Foi quando percebi que tinha sobrevivido a algo que poderia ter acabado com a minha vida”, relatou ao G1.

A recuperação exigiu meses de fisioterapia e fonoaudiologia. Michele perdeu temporariamente a fala e a escrita, mas conseguiu retomar a rotina com acompanhamento médico. “Precisei reaprender o português, a assinar meu nome, a me comunicar. Foi como nascer de novo”, disse. Hoje, apesar de pequenas limitações e lapsos ocasionais de memória, mantém uma vida ativa.

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Michele revela que, apesar de todas as dificuldades, prefere enxergar sua história como uma oportunidade de recomeço. “No começo, eu não entendia o que as pessoas falavam. As palavras não faziam sentido. Era como viver numa névoa de confusão. Era frustrante não conseguir encontrar palavras simples, mas a reabilitação me mostrou que era possível reconstruir minha vida”, concluiu.

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