Kaura Taylor, uma norte-americana dada como desaparecida pela família no Texas, foi localizada na Escócia, vivendo em um acampamento na mata com o “Reino de Kubala”, uma “tribo africana perdida”, na Escócia. O grupo afirma ser descendente de tribos hebraicas expulsas há 400 anos e diz não reconhecer as leis britânicas.
A mulher foi encontrada em Jedburgh, onde vive sob o nome de Lady Safi. Em vídeo divulgado pelo grupo, ela garantiu que está bem e rejeitou a ideia de que estaria em risco. “Para as autoridades do Reino Unido, obviamente eu não estou desaparecida. Me deixem em paz. Sou uma adulta, não uma criança indefesa”, afirmou.
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O Reino de Kubala é liderado por King Atehene, de 36 anos, ex-cantor de ópera conhecido como Kofi Offeh, que vive no acampamento com a esposa, Queen Nandi. Eles se apresentam como descendentes dos Jacobitas negros e afirmam que seu retorno à Escócia cumpre uma profecia ancestral.
“Vivemos uma vida muito simples de retorno à inocência. Nos conectamos com a natureza, banhamos em água da nascente e confiamos diariamente no criador para alimento, abrigo e vestimentas. Estamos aqui para restabelecer nossa autoridade, assim como nossos ancestrais”, disse King.
O grupo afirma que já sofreu ataques, incluindo incêndio criminoso em suas tendas, além de notificações de despejo. Ainda assim, dizem que permanecerão no local. “O Reino de Kubala não pode ser destruído, pois somos ajudados pelo criador dos céus e da terra. Até lá, ninguém será capaz de nos derrubar”, declarou o líder.
Queen Nandi, de 43 anos, publicou nas redes sociais que o movimento seria o início de um “segundo êxodo”. “Somos as Tribos Perdidas de Hebreus e retornamos para reivindicar a Escócia como nossa terra natal, roubada há 400 anos. O antigo mundo está acabando, o Segundo Êxodo começou. Apenas os que vivem fora do sistema serão salvos”, escreveu.
O Conselho de Scottish Borders informou que acompanha a situação em parceria com a polícia do país. “Temos fornecido orientação e informações sobre opções de moradia e outros serviços de apoio”, disse a entidade em nota.
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