Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com câncer de pele, conforme informou o médico Cláudio Birolini nesta quarta-feira (17/9), após o ex-presidente receber alta do Hospital DF Star, em Brasília. Durante procedimento realizado no domingo (14/9), foram retiradas oito lesões cutâneas, das quais duas apresentaram resultado positivo para carcinoma de células escamosas “in situ”, um tipo de câncer de pele considerado de agressividade intermediária.
Segundo Birolini, as lesões foram detectadas inicialmente durante uma cirurgia em abril deste ano, quando Bolsonaro ficou internado por mais de 10 dias para tratar uma obstrução intestinal. Na ocasião, optou-se por não removê-las. Agora, a retirada foi considerada curativa, e não há indicação de tratamento adicional no momento, apenas acompanhamento clínico regular.
O médico afirmou que Bolsonaro apresenta múltiplas lesões de pele, incluindo queratoses, que exigem vigilância contínua. “Esse tipo de lesão, se não tratada, é uma sentença de morte”, alertou. Duas feridas foram localizadas no tórax e no braço. Apesar da gravidade potencial, o ex-presidente não precisará passar por nova cirurgia. O retorno ao hospital para retirada dos pontos pode ocorrer em até duas semanas, mas também há possibilidade de o procedimento ser feito em casa.
Birolini ressaltou que Bolsonaro só foi informado do diagnóstico nesta quarta-feira e que, devido à sua exposição solar prolongada ao longo da vida, deverá passar por avaliações periódicas. O boletim médico do hospital reforça a necessidade de reavaliações clínicas regulares, apesar da alta hospitalar.