Pouco depois do anúncio da aplicação da Lei Magnitsky à Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se pronunciou comemorando a medida e enviou uma mensagem direcionada à elite brasileira.
Segundo o parlamentar, a única forma de reduzir a tensão atual seria interromper o que ele chama de perseguição política. Para isso, Eduardo defende a concessão de uma anistia que abarque os acontecimentos desde 2019, impedindo assim qualquer tentativa futura de retomar processos contra opositores.
Além de Viviane Barci, o Lex Instituto de Estudos Jurídicos — vinculado à família de Moraes — também foi alvo das sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump. Duas filhas do ministro figuram como sócias da entidade.
Em julho, o Departamento do Tesouro norte-americano já havia sancionado o próprio Alexandre de Moraes, alegando que o ministro adotou ações arbitrárias e cometeu violações de direitos humanos.
O governo brasileiro já antecipava novas medidas punitivas após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Eduardo Bolsonaro, que tem atuado como articulador de sanções contra membros do STF e políticos do Brasil, já havia indicado anteriormente que a esposa do ministro poderia ser incluída nas medidas da Lei Magnitsky.
De acordo com o influenciador Paulo Figueiredo — que atualmente está foragido da Justiça brasileira e atua como colaborador de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos —, há possibilidade de novas sanções serem anunciadas em breve.