O sonho da maternidade solo trouxe alegria e também um desafio inesperado para Emily Hausman, de 42 anos. Três semanas após dar à luz seu primeiro filho, Ezekiel, em maio de 2025, ela foi diagnosticada com melanoma metastático em estágio IV.
Natural de Utah, Emily decidiu em 2024 recorrer à fertilização in vitro com doador de esperma para se tornar mãe. Após anos dedicados à carreira em Nova York, ela percebeu que o tempo passava sem que os planos de casamento e família se concretizassem. “Pensei: sabe de uma coisa? Eu quero ser mãe. Então eu fui em frente”, recordou.
++ Vendaval estoura janelas e alaga apartamento em São Paulo
A gestação foi marcada por dificuldades. Pouco depois da confirmação da gravidez, em setembro de 2024, Emily perdeu o emprego e voltou para sua cidade natal, em busca do apoio da família. Ainda enfrentou complicações de saúde durante a gravidez, mas conseguiu levar a gestação até o fim. Ezekiel nasceu em 20 de maio por cesariana.
A alegria, no entanto, durou pouco. Poucas semanas após o parto, Emily foi internada por complicações que pareciam ligadas a uma infecção. Durante a recuperação, percebeu que um dos seios permanecia endurecido e relatou o sintoma aos médicos. O exame de biópsia trouxe a confirmação inesperada. “Eu estava no meu quarto quando vi no sistema do hospital. Gritei pela minha mãe: ‘Acho que tenho câncer’. Foi um choque”, contou.
++ Mulher atacada por seu chimpanzé revela rosto após 16 anos: “Esses animais não são de estimação”
O diagnóstico revelou que o tumor havia se espalhado para a mama, linfonodos próximos e possivelmente o pâncreas. O tratamento começou em setembro com imunoterapia. Exames genéticos também identificaram a mutação BRAF, que permite mais opções de intervenção, embora não ofereça cura definitiva.
Diante da gravidade, Emily encontrou no filho sua principal motivação. “Ver o rosto dele todas as manhãs me mantém firme. Ele é uma alegria, não só para mim, mas para muitas pessoas”, disse. O apoio da família tem sido essencial, especialmente durante as noites em claro conciliadas com as sessões de tratamento.
Além do suporte em casa, Emily encontrou acolhimento inesperado nas redes sociais. Um vídeo no TikTok, em que relatava a gravidez e o diagnóstico, alcançou milhões de visualizações. Desde então, ela conquistou mais de 150 mil seguidores e arrecadou cerca de US$ 100 mil em doações online para custear o tratamento. “A internet me deu uma comunidade, apoio e tantas pessoas que apareceram de formas que nunca imaginei”, afirmou.
Hoje, mesmo diante da incerteza, Emily se concentra em viver cada momento ao lado do filho. “Ele é a razão de eu continuar”, declarou.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, no Twitter e também no Instagram para mais notícias do 111Next.
