Zemfira Mukhtaro, de 12 anos, foi identificada como uma das vítimas do acidente ocorrido no início de outubro, em Nova York, após praticar o perigoso “subway surfing”, ato de andar do lado de fora de um trem em movimento. A menina, moradora do Brooklyn, saiu de casa durante a madrugada para se encontrar com uma amiga e acabou perdendo a vida em um dos vagões do metrô.
De acordo com a polícia de Nova York, os corpos das duas adolescentes foram encontrados na estação Marcy Avenue, no Brooklyn, pouco depois das 3h da manhã do dia 4. A família de Zemfira soube da tragédia apenas algumas horas depois, ao assistir ao noticiário local.
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A mãe da menina, Nataliya Rudenko, contou à emissora WNYW que estava preparando o café da manhã quando a filha mais nova, Maryam, de 11 anos, reconheceu os pertences da irmã nas imagens exibidas na TV. “Ela disse: ‘Mamãe, é da Zemfira’. Eu respondi: ‘Não, é de outra pessoa’. Mas era dela”, relembrou.
Os investigadores acreditam que Zemfira tenha conhecido a outra adolescente pelas redes sociais e que as duas decidiram se encontrar para uma “noite de aventura”. “Ela era para estar dormindo… agora estamos planejando o funeral dela”, disse a mãe, em prantos.
Zemfira completaria 13 anos nas próximas semanas e havia passado parte da noite anterior brincando com a irmã. Maryam, que descreveu a jovem como sua melhor amiga, falou à ABC News sobre o vazio que ficou após a perda. “Ela era tudo para mim. Sempre esteve ao meu lado”, contou.
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Ainda durante a entrevista, a menina fez um apelo a outras crianças e adolescentes para que não se arrisquem tentando repetir desafios perigosos. “Isso não vale a pena”, alertou.
Mesmo diante da dor, Maryam encontrou algum conforto na fé. “Sinto que é o plano de Deus… talvez Ele realmente precisasse dela”, disse.
O pai de Zemfira, Ruslan Mukhtarov, criou uma campanha online para arrecadar fundos destinados ao funeral da filha. Em uma mensagem publicada na página, ele descreveu a menina como “cheia de vida” e agradeceu o apoio recebido. “Nenhum pai deveria enfrentar a dor de perder um filho, e nenhuma criança deveria perder a vida de forma tão trágica”, escreveu.
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