Depois de 350 dias internado, o pequeno Gabriel finalmente foi levado para casa pelos pais, Caroline e Garreth Golden, em agosto de 2025. O menino nasceu em setembro do ano anterior, com apenas aproximadamente 400 gramas e sobreviveu a uma série de complicações que quase tiraram sua vida ainda nos primeiros dias.
Caroline, professora de educação infantil de 27 anos, enfrentou uma gravidez marcada por riscos desde as primeiras semanas. Com 22 semanas de gestação, foi diagnosticada com um hematoma subcoriônico, condição que prejudicou a fixação da placenta. Cinco dias depois, entrou em trabalho de parto e precisou passar por uma cesariana de emergência em um hospital no Tennessee.
Gabriel nasceu prematuro extremo, com os pulmões ainda em formação. Os médicos alertaram os pais sobre as mínimas chances de sobrevivência e chegaram a prepará-los para o pior. “Pensei que não conseguiria conhecê-lo vivo”, relembrou Caroline à People. Contra todas as previsões, o bebê resistiu à primeira noite, surpreendendo toda a equipe médica.
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As semanas seguintes foram desafiadoras. Nos primeiros 45 dias de vida, Gabriel teve quedas críticas de oxigênio e chegou a quase morrer três vezes. “Deus é bom e só Ele é o motivo de estarmos aqui”, disse a mãe, emocionada.
A recuperação exigiu mudanças na rotina da família. O casal se mudou do Tennessee para o Mississippi para ficar mais perto do hospital responsável pelos cuidados do bebê. Em abril de 2025, Gabriel passou por uma traqueostomia para tratar a doença pulmonar crônica causada pela prematuridade.
Ao receber alta, após quase um ano na UTI neonatal, Caroline descreveu o reencontro com o filho em casa como um sonho realizado. “Você chega a esquecer que ele é seu depois de tanto tempo no hospital. Levá-lo para casa foi algo avassalador, mas de um jeito bom. Choramos o tempo todo durante o primeiro passeio pelo bairro”, contou.
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Hoje, com 16 libras (cerca de 7 kg), Gabriel continua recebendo cuidados especiais, mas já vive cercado de amor e esperança. O pai planeja voltar ao trabalho no início de 2026, enquanto Caroline segue dedicada integralmente ao filho. “Agora só queremos aproveitar esse tempo juntos”, afirmou ela.
A família acredita que o futuro do menino será marcado por superação, com o pensamento de que pode fazer qualquer coisa se tiver fé. “Estamos muito orgulhosos dele”, declarou Caroline.
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