Os últimos dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde revelaram que a cidade de São Paulo enfrenta uma crise preocupante, com 51 de seus 96 distritos em estado de epidemia por dengue. Este número representa um aumento significativo em relação à semana anterior, quando 31 distritos estavam sob essa classificação. Além disso, o número de mortes causadas pelo vírus Aedes aegypti subiu de 8 para 11.
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A zona leste da cidade é a mais afetada, com 21 distritos em epidemia, seguida pela região norte, com 16 distritos afetados, 10 na área oeste e 4 na zona sul. A taxa de incidência atingiu 414,1 casos por 100 mil habitantes, ultrapassando o limite considerado epidêmico pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
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Jaguara, na zona oeste, lidera o ranking de incidência, com uma taxa alarmante de 5.240,1 casos por 100 mil habitantes, seguida por São Domingos, na zona norte, com 1.524,7, e São Miguel Paulista, na zona leste, com 1.286,1.
Por outro lado, distritos como Vila Mariana, Saúde e Moema, na zona sul, apresentam as menores incidências, com 49,4, 59,8 e 79,1 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.
A prefeitura registrou um total de 49.721 casos da doença, até a última quarta-feira. Diante desse cenário alarmante, especialistas enfatizam a importância de combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue. Medidas simples, como eliminar água parada e usar repelentes, podem ajudar a prevenir a propagação da doença.
O prefeito Ricardo Nunes anunciou recentemente um pacote de medidas para combater a dengue na cidade, incluindo a ampliação do horário de atendimento médico ambulatorial até as 22h.
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