Nesta quarta-feira (22/10), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, liderou uma série de manobras militares com armamento nuclear estratégico, envolvendo lançamentos de mísseis por terra, mar e ar. De acordo com o Kremlin, o objetivo foi avaliar a prontidão das estruturas de comando e a capacidade operacional das tropas em meio ao agravamento das tensões entre países do Leste Europeu e o Ocidente.
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Durante o exercício, foi lançado um míssil balístico intercontinental Yars a partir do cosmódromo de Plesetsk, que atingiu com sucesso o campo de testes de Kura, localizado na península de Kamchatka. No Mar de Barents, o submarino nuclear Bryansk disparou um míssil Sineva, enquanto aeronaves estratégicas Tu-95MS lançaram mísseis de cruzeiro com capacidade nuclear.
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Segundo o governo russo, a operação foi coordenada pelo Centro Nacional de Controle de Defesa e teve todas as metas cumpridas. O Kremlin afirmou que o treinamento serviu para testar a habilidade dos comandantes militares e a eficácia no controle das forças envolvidas.
Ao comentar o exercício, Putin declarou que se trata de uma atividade regular de defesa nacional, voltada à manutenção da prontidão das forças de dissuasão estratégica da Rússia, cuja função é prevenir ataques ao país e seus aliados, utilizando armas convencionais ou nucleares.
As forças estratégicas incluem mísseis intercontinentais, bombardeiros de longo alcance e submarinos com ogivas nucleares. O treinamento russo coincidiu com o “Steadfast Noon”, exercício nuclear anual da Otan, conduzido neste ano pela Bélgica e Holanda, com a participação de cerca de 60 aeronaves, incluindo caças F-35A e bombardeiros B-52.
Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou planos para uma nova cúpula com Putin em Budapeste, na Hungria. No entanto, assessores da Casa Branca indicaram que não há data definida, apesar da insistência de Trump para agilizar o encontro. O presidente norte-americano afirmou que não deseja “perder tempo” com uma reunião sem avanços concretos.
O governo húngaro, por sua vez, mantém otimismo quanto à realização do encontro, mesmo diante do que considera tentativas de boicote por parte da União Europeia.